O Rio Grande do Norte se destacou nas Paralimpíadas de Paris 2024 com as atletas Thalita Simplício e Maria Clara Augusto subindo ao pódio em suas respectivas categorias, reforçando o potencial do estado no atletismo paralímpico.
Confira o quadro de medalhas
1º – China – 45 ouros 32 pratas 17 bronzes (total: 94)
2º – Grã-Bretanha – 29 ouros 16 pratas 12 bronzes (total: 57)
3º – Estados Unidos – 15 ouros 19 pratas 11 bronzes (total: 45)
4º – Brasil – 13 ouros 9 pratas 20 bronzes (total: 42)
5º – França – 11 ouros 10 pratas 13 bronzes (total: 34)
Thalita Simplício, de 27 anos, conquistou a medalha de prata nos 400m T11, prova destinada a atletas com deficiência visual total ou quase total. Ela completou a corrida em 57s21, ficando a apenas 0.05 segundos da vencedora, Lahja Ishitile, da Namíbia, que estabeleceu o novo recorde paralímpico com 56s20. Esta é a quarta medalha de Thalita em Jogos Paralímpicos, consolidando-se como uma das principais atletas da modalidade no Brasil. Anteriormente, ela já havia conquistado três medalhas de prata, duas nos 400m e 200m em Tóquio 2020, e uma no revezamento 4x100m nos Jogos do Rio 2016.
Nascida com glaucoma, Thalita tinha baixa visão até os 12 anos, quando perdeu completamente a visão. Aos 15 anos, através de um projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), descobriu o atletismo, esporte no qual vem colecionando vitórias, incluindo três títulos mundiais nos 400m T11, sendo o mais recente conquistado em maio de 2024, no Campeonato Mundial Paralímpico de Kobe, no Japão.
Já Maria Clara Augusto trouxe orgulho ao estado ao conquistar a medalha de bronze nos 400m T47, prova destinada a atletas com deficiência nos membros superiores. Maria Clara completou a prova em 57s20, marcando seu melhor tempo pessoal e garantindo sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. A prova foi ainda mais especial por contar com uma dobradinha brasileira, com a paraense Fernanda Yara conquistando o ouro.
As conquistas de Thalita e Maria Clara não só destacam o potencial do atletismo paralímpico do Rio Grande do Norte, mas também inspiram futuras gerações de atletas a seguirem o caminho de dedicação e superação dessas campeãs.