O Brasil piora no ranking que mede a percepção da corrupção, divulgado anualmente pela Transparência Internacional. O país caiu 10 posições e ocupa, agora, a 104ª de 180 países. A escala medida pela ONG vai de 0, que seria o cenário mais corrupto, até 100, que é o cenário mais íntegro. A média global é 43 e o Brasil ficou com 36 pontos.
O relatório cita o fim de marcos importantes de combate à corrupção no Brasil entre 2019 e 2022 e a falta de independência no judiciário para a queda brasileira na lista. São listados, por exemplo, o caso envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro, que se envolveu com com os promotores da Lava Jato e depois integrou o primeiro escalão do Executivo. Lula também é citado negativamente por ter indicado seu ex-advogado e amigo pessoal para um cargo no Supremo Tribunal Federal.
De forma geral, o relatório aponta que a corrupção aumentou no planeta como um todo. O países mais corruptos do ranking são a Somália (11 pontos), Venezuela, Síria e Sudão do Sul (13 pontos). Os mais íntegros são a Dinamarca (90 pontos), a Finlândia (87), a Nova Zelândia (85) e a Noruega (84).
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