Com a expectativa da vacinação em massa contra o coronavírus no início do ano que vem, o Brasil não corre risco de ficar sem seringas ou agulhas. É o que garante o Ministério da Saúde, que acabou de realizar uma audiência pública para discutir o assunto com os principais fabricantes do país. As informações são da repórter Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes.
As empresas garantiram que têm capacidade para atender a demanda, desde que o processo de licitação para a compra do que será necessário seja feito com antecedência.
Caso contrário, o Brasil poderia repetir o mesmo erro do início da pandemia, afirma o superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos Médicos, Paulo Henrique Fraccaro.
O Ministério da Saúde pretende comprar 300 milhões de seringas e agulhas, mas ainda não há uma previsão para a abertura do edital. A expectativa da pasta é de que a aquisição seja concluída até o final de dezembro.
Brasil tem três fabricantes, e a capacidade máxima da produção nacional é de 1 bilhão e meio de unidades. Caso seja preciso importar, a conta pode ficar bem mais cara para o governo.
O estado de São Paulo, que tem uma parceria com um laboratório chinês para a produção da vacina contra o coronavírus, já adquiriu 21 milhões de seringas e agulhas.
Da Redação, com Rádio Bandeirantes