Na pandemia, a busca por atendimento médico especializado por causa de acidentes cardiovasculares caiu cerca de 70% em todo o planeta. As informações são da repórter Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes.
A morte do ator Tom Veiga, interprete do personagem Louro José, reacendeu o alerta para a necessidade de atenção com sintomas associados ao AVC.
Segundo a Organização Mundial do AVC, o coronavírus espantou dos consultórios pacientes do grupo de risco que sofrem com pressão alta e diabetes, por exemplo.
Mas isso não significa que o número de incidências dessas doenças diminui, diz a médica neurologista Poliana Piza.
Acidente vascular cerebral é a segunda doença que mais mata no mundo, seguida pelas doenças infecciosas.
No mundo, cerca de 14 milhões de pessoas morrem anualmente acometidas por AVS. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 100 mil pessoas perdem a vida todos os anos.
Com a queda na procura por atendimentos leves, especialistas temem um aumento do número de casos de derrames em casa, segundo a neurologista Poliana Piza.
Os sintomas que podem indicar derrame são tontura, maior sensibilidade, perda de força e de visão.
Da Redação, com Rádio Bandeirantes