O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa de preços da cesta básica em fevereiro deste ano e identificou um aumento no preço. O valor médio registrado foi de R$ 427,13, e em janeiro, o custo era de R$ 416,11, ou seja, um aumento de R$ 11,10 de um mês para outro, e isso representa uma variação de 2,58%.
Nas quatro semanas pesquisadas em fevereiro foi observada uma constância no preço médio da cesta básica, principalmente nas duas primeiras com registros de R$ 423,26 e 423,04, respectivamente, no entanto, na terceira semana foi observada elevação nos preços chegando ao valor médio de R$ 430,57. Já na última semana foi observado um novo aumento sendo comercializada com um preço médio de R$ 431,63.
Produtos que compõem a cesta básica e contribuíram para esse aumento de preço observado pelo estudo do Núcleo de pesquisa Procon Natal, foram o arroz agulhinha, carne e legumes. O pacote de um quilo do arroz, teve preço médio no mês anterior de R$ 6,77, e em fevereiro R$ 7,15, ou seja, um aumento de R$ 0,38 de um mês para o outro. A carne de primeira e segunda também se destaca com aumento nos preços de um mês para o outro: em janeiro o preço médio para esses produtos era de R$ 42,24 e R$ 28,00 respectivamente, no mês seguinte a pesquisa identificou um preço médio de R$ 42,80 e R$ 28,50 respectivamente, durante o mês pesquisado na terceira semana esse produto estava sendo comercializado ao maior preço de R$ 55,90 e R$ R$ 42,90 respectivamente. Os legumes e verduras também contribuíram na elevação do preço da cesta básica, em produtos como o tomate, cebola, jerimum e chuchu, com variação de um mês para o outro de 7,91%; 10,03%; 27,32% e 29,74%, respectivamente.
O acompanhamento de preço observou também um aumento consistente nos produtos por categoria é o caso da categoria de hortifrúti com a maior variação encontrada 10,96%; na categoria de açougue foi identificado um aumento de 1,55%; mercearia com 0,15%; e a única categoria com variação negativa foi a de higiene e limpeza com variação de -1,16%, os produtos desta categoria chamam atenção as ofertas nos estabelecimento é o que justifica, a pesquisa encontra variação negativa nessa categoria.
O Núcleo de pesquisa, acompanha semanalmente, 26 (vinte e seis) estabelecimentos comerciais da capital, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifrúti todo mês, onde são pesquisados três seguimentos: 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro denominados de mercadinhos, contemplando assim as quatro zonas da cidade como: Hipermercados, Supermercados e Atacarejos, e divulga na íntegra no início do mês subsequente, o preço médio da cesta básica mais barata, assim como a variação dos segmentos pesquisados, o maior e menor preço encontrados, no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.
O objetivo do Procon Natal com essa pesquisa é monitorar os estabelecimentos, promovendo o consumo consciente dos consumidores e informação previa dos preços praticados na capital, fornecendo assim subsídios na hora de sair às compras. Para mais detalhes, a pesquisa completa, assim como dúvidas ou denúncias, o consumidor deve entrar em contato pelo WhatsApp (84) 98812-3865, e-mail [email protected] ou presencial na sede do órgão na rua Ulisses Caldas, 181 no bairro de Cidade Alta.
No entanto, o consumidor deve ter estratégias de compras e com posse das informações levantadas pelo Núcleo de pesquisa, devem está atento aos preços que variam durante a semana e em dias específicos no mês em determinados estabelecimentos do comércio da capital, em janeiro a pesquisa identificou a segunda semana como melhor dia de compra no mês, uma dica importante para o consumidor é procurar os estabelecimentos com melhores preços, acompanhando os estabelecimentos nas suas redes sociais.