Por Weykon
MasterChef Confeitaria segue a todo vapor e trouxe um segundo episódio repleto de desafios técnicos e muita emoção na última quinta-feira (21). A grande novidade desta edição é que serão dois episódios semanais exibidos às terças e quintas-feiras. No segundo episódio, os 11 participantes enfrentaram um desafio que evidenciou o quanto a confeitaria exige técnica, precisão e também trabalho em equipe.
Na primeira etapa da competição, os confeiteiros foram divididos em duplas e um trio para criar um menu completo de três etapas, utilizando frutas brasileiras como destaque. As frutas para essa prova foram – fruta-do-conde, mamão verde, maracujá do cerrado, graviola e melão de São Caetano – exigindo criatividade e domínio técnico para serem transformadas em sobremesas dignas de elogios dos jurados.
Foi nessa etapa que César e Luísa se destacaram, entregando um trio de sobremesas impecáveis à base de mamão verde. Por outro lado, as duplas que enfrentaram dificuldades, pois apesar da boa comunicação entre Juliette e Patrick, o resultado não atendeu às expectativas dos jurados, levando ambos à prova de eliminação. Já Sá Marina e Maria Eugênia enfrentaram problemas de comunicação, o que também comprometeu o desempenho da dupla.
É interessante observar como a confeitaria, geralmente um trabalho mais solitário, aqui exige colaboração, planejamento e harmonia entre os participantes.
Na prova de eliminação, o desafio foi ainda mais técnico: os quatro piores participantes precisaram preparar um Ópera, clássico francês que exige sete camadas perfeitamente alinhadas, além de um toque pessoal na receita. Essa última exigência da prova pelos jurados, na minha opinião foi o ponto crucial para a prova, já que estamos falando de uma receita clássica, incluir um toque a mais pode gerar muita alteração a receita.
Assistir essa etapa foi emocionante por ver o esforço e a dedicação de todos para cumprir uma tarefa. Juliette se destacou ao trazer uma versão impecável do bolo com um toque de laranja, conquistando os jurados.
Particularmente, fiquei bastante apreensivo com Patrick, já que no primeiro episódio ele havia entregado uma sobremesa belíssima, toda à base de avelã, mostrando seu grande talento. No entanto, ele cometeu um erro técnico importante nesta prova: não conseguiu o ponto ideal de uma das camadas, comprometendo a consistência de seu Ópera. Ainda assim, ele conseguiu superar Sá Marina, que perdeu o controle da receita e, em determinado momento, parecia quase desistir da prova.
Ao final Sá Marina foi eliminada de forma justa, na minha opinião, já que sua execução ficou aquém do esperado. O episódio foi mais uma demonstração de como pequenos detalhes podem ser decisivos em uma competição que reúne grandes confeiteiros. Agora, a disputa segue com 10 participantes e a promessa de novos desafios ainda mais emocionantes nos próximos episódios.