O porta-voz das Forças de Defesa de Israel informou que há a suspeita de que a Jihad Islâmica palestina é a responsável pelo lançamento do míssil que atingiu o hospital na Faixa de Gaza nesta terça-feira (17). Pelo menos 500 pessoas morreram até o momento.
Para a Band, a Embaixada de Israel no Brasil afirma que o país foi bombardeado por foguetes e que estes teriam passado pelo hospital, no momento em que um deles atingiu o local.
A inteligência das Forças de Defesa de Israel afirma que, após análises, a principal suspeita é que a Jihad seria a responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital. Um porta-voz do grupo rebateu os israelenses e negou que o grupo foi o autor do ataque.
Palestina acusa Israel
Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, centenas de pessoas morreram e estão feridas. “O massacre no Hospital Al-Ahli Arab não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio”, disse o porta-voz Mahmoud Basal, segundo a agência Al Jazeera.
“Um novo crime de guerra e um crime contra a humanidade, os aviões de guerra israelenses atacaram o hospital árabe Al-Ahli”, declarou o Ministério das Relações Exteriores da Palestina.
Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, condenou os ataques à unidade de saúde. “Os primeiros relatórios indicam centenas de mortes e feridos. Apelamos à proteção imediata dos civis e aos cuidados de saúde, e à reversão das ordens de evacuação”, pontuou.
Band