O funeral da rainha Elizabeth II foi a maior audiência de uma transmissão de TV já feita no Reino Unido. Os cinco continentes de olho na mesma transmissão. Uma audiência de 4 bilhões de telespectadores.
A transmissão que superou o funeral da princesa Diana em 1997 que teve um público de 2,5 bilhões de pessoas.
Um funeral que entre um close e outro revelava bastidores. Como a presença de 20 famílias reais e de líderes mundiais como Joe Biden dos Estados Unidos, Macron da França e o presidente Jair Bolsonaro. O russo Vladimir Putin e os presidentes da Síria, da Venezuela e do Afeganistão não foram convidados. Já o chinês Xi Jinping mandou seu vice representá-lo.
Mas é a história da família real britânica que cultiva os súditos e atrai os olhares do resto do mundo. Príncipes e princesas que abastecem os tabloides de histórias de bastidores.
Escândalos na corte com direito a uma princesa do povo que morreu em um acidente trágico. E o grande amor do rei que se torna rainha. O filho preferido que perde as honras militares por uma grave denúncia. Novas princesas que surgiram, encantaram e deram muito o que falar. Mas Elizabeth II sempre esteve muito acima das fofocas da corte.
A presença do público e a audiência em horas e horas de funeral são mais do que prova de carinho, de respeito pela nobre que decidiu ser mecânica durante a segunda guerra, pela avó que criou os dois netos órfãos de mãe, pela mulher que ocupou um dos tronos mais importantes do mundo, por 70 anos.
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