Pelo segundo mês consecutivo, os preços dos combustíveis em Natal apresentaram queda. A constatação é do mais recente levantamento do Procon Natal, realizado na última segunda-feira (12), que aponta uma redução no preço médio da gasolina comum para R$ 6,26 — recuo de 2,26%, equivalente a R$ 0,15 por litro.
A pesquisa, que analisou os valores em 87 postos da capital potiguar, também identificou queda nos preços da gasolina aditivada, que passou de R$ 6,46 para R$ 6,30, uma redução de 2,51% (R$ 0,16). O diesel comum teve queda de 0,75% (R$ 0,05), sendo vendido a R$ 6,24, enquanto o diesel S-10 caiu 1,21% (R$ 0,08), com média de R$ 6,28.
A redução acompanha a recente decisão da Petrobras, que anunciou um corte de 3% no preço do diesel nas refinarias, com o objetivo de aliviar os custos do transporte e mitigar os impactos para o consumidor.
No entanto, nem todos os combustíveis acompanharam a tendência de queda. O etanol registrou alta de 7,67%, chegando a R$ 5,24 por litro, e o Gás Natural Veicular (GNV) também subiu, com reajuste de 2,82%, sendo comercializado, em média, a R$ 4,97 por metro cúbico.
O Procon chama atenção para a alta variação nos preços do etanol, que foi encontrado entre R$ 4,69 (Lagoa Seca) e R$ 5,78 (Potengi) — uma diferença de 23,24%. Já o diesel S-10 teve oscilações entre R$ 5,73 (Cidade Nova) e R$ 6,68 (Alecrim).
Zonas Leste e Sul lideram com preços mais baixos
A Zona Leste apresentou o menor preço médio da gasolina comum (R$ 6,18), com todos os postos pesquisados registrando redução. Na Zona Sul, 93% dos estabelecimentos também diminuíram os valores, com média de R$ 6,20 — ambos abaixo da média geral da cidade.
Em contrapartida, as Zonas Norte e Oeste registraram os maiores aumentos, especialmente no etanol. Na Zona Norte, o preço médio chegou a R$ 5,37, com 100% dos postos reajustando para cima. Na Zona Oeste, 77% dos estabelecimentos também apresentaram aumento, com média de R$ 5,33.
Procon orienta consumidor sobre seus direitos
O Procon reforça a importância da comparação de preços antes do abastecimento, como forma de economia e consumo consciente. A planilha completa da pesquisa, com os preços, variações e nomes dos postos, está disponível para consulta pública.
O órgão também lembra que o consumidor deve ser informado com clareza sobre o tipo de combustível fornecido. Caso seja abastecido com produto diferente do solicitado, sem aviso prévio, o cliente tem o direito de pagar o menor preço anunciado.
Outras recomendações incluem:
- Verificar se o valor da bomba confere com o cupom fiscal (com apenas duas casas decimais);
- Exigir informações sobre a origem e procedência do combustível;
- Solicitar testes de qualidade, como proveta ou litragem, em caso de dúvidas;
- Denunciar recusa de testes ao Procon, presencialmente ou pelo e-mail: [email protected].