Após quase 12 anos do crime, Geilson de Morais Gois, de 49 anos, foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato da jovem Dayara Pereira da Silva, de 20 anos. O crime ocorreu em agosto de 2013, na zona rural de Mossoró, no Oeste potiguar, e foi julgado por júri popular na manhã desta terça-feira (27).
O acusado, que respondia ao processo em liberdade, não compareceu ao julgamento. A Justiça deve agora expedir um mandado de prisão para que ele comece a cumprir a pena.
Segundo o Ministério Público, Geilson foi denunciado por homicídio e ocultação de cadáver. No entanto, não foi enquadrado por feminicídio, já que essa tipificação legal ainda não existia no ordenamento jurídico na época do crime.
De acordo com os autos, o réu confessou que asfixiou Dayara após uma discussão e, em seguida, escondeu o corpo em uma área de mata. A jovem foi dada como desaparecida no dia 24 de agosto de 2013 (sábado) e encontrada morta três dias depois, em 27 de agosto.
Durante o processo, a defesa do pedreiro, representada pelo advogado Sávio José de Oliveira, tentou desqualificar o homicídio, alegando que a vítima era usuária de drogas e teria tentado extorquir o acusado.
Apesar da tentativa de justificar o crime, o júri considerou Geilson culpado, marcando o fim de uma longa espera por justiça para a família de Dayara.