Os diplomatas do conselho de segurança da ONU recusaram a proposta do Brasil. Eles se reuniram em Nova York, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (18) para votar em propostas de resolução sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Os Estados Unidos vetaram o texto devido uma mudança proposta pela Rússia, de incluir um pedido de cessar-fogo imediato.
Na reunião do Conselho de Segurança, os Estados Unidos (membro permanente) vetaram a resolução brasileira, devido à inclusão no texto de um pedido de cessar-fogo imediato, proposto pela Rússia.
Dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, doze países votaram a favor da resolução brasileira: Brasil, China, Albânia, França, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.
Outros dois países se abstiveram da votação, que foram: Rússia e Reino Unido. Os Estados Unidos foram os únicos que rejeitaram a proposta brasileira de resolução do conflito no Oriente Médio.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, alegou que o país ficou desapontado por não constar no texto o direito de autodefesa de Israel.
Para aprovar uma resolução na ONU, é preciso o apoio de 9 dos 15 membros e nenhum dos membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) pode vetar o texto.
O texto brasileiro pedia pausas humanitárias na troca de agressões entre Israel e o grupo palestino do Hamas para permitir o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Na última segunda-feira (16), os membros do Conselho rejeitaram a proposta de resolução da Rússia sobre o conflito, que apresentava a proposta de um cessar-fogo imediato, a abertura de corredores humanitários e a liberação de reféns com segurança, mas não condenava diretamente o Hamas pelos atos de violência cometidos. A proposta da Rússia teve cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções.
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