Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) fizeram um debate de poucas propostas e muitas provocações na noite deste domingo (16) em evento realizado pela Band em parceria com UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura.
Lula e Bolsonaro responderam perguntas de jornalistas do pool imprensa organizador do evento e tiveram momentos de confronto direito com liberdade para administrar o tempo de perguntas, réplicas e tréplicas, além de liberdade para se movimentar pelo palco.
Primeiro bloco
No primeiro bloco do debate, os candidatos Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) começaram respondendo uma pergunta da produção sobre as despesas do governo e como eles pretendiam usar o dinheiro, caso eleitos.
No confronto direito, em que cada candidato possui 15 minutos para administrar entre perguntas, réplicas e tréplicas, Lula e Bolsonaro trocaram acusações e exaltaram os feitos de seus governos.
Lula atacou Bolsonaro e disse que o atual presidente demorou a comprar vacinas e o responsabilizou pelo alto número de mortes de brasileiros durante a pandemia de covid-19. Bolsonaro rebateu dizendo que foi contra o protocolo do então ministro da Saúde, Nelson Mandetta, e tomou outras medidas.
Segundo bloco
No segundo bloco, os Lula e Bolsonaro responderam perguntas de jornalistas que compõe o pool de veículos organizador do debate.
Vera Magalhães, da TV Cultura, perguntou sobre a relação entre os poderes e se os candidatos, caso sejam eleitos, mudariam a composição do STF.
Rodolfo Schneider, da TV Band, perguntou sobre economia, citou o Auxílio Brasil e a possibilidade da privatização da Petrobras.
Patrícia Campos Melo, da Folha de S.Paulo, perguntou se os candidatos criarão uma lei que pune fake news.
Josias de Souza, UOL, perguntou sobre a relação com o Congresso, centrão e orçamento secreto.
Terceiro bloco
No terceiro bloco, os candidatos responderam uma pergunta única do jornalista Tayguara Ribeiro, da Folha de S.Paulo, sobre defasagem educacional.
Logo depois, os candidatos tiveram mais um confronto em que cada um teve direito a 15 minutos para administrar perguntas, réplicas e tréplicas em que o presidente Bolsonaro começou citando casos de corrupção da Petrobras.
Durante a resposta de Lula, os candidatos se aproximaram e chegaram a se tocar. Lula disse que já ouviu que Bolsonaro falava bem dele quando era deputada e nunca fez oposição.
Os candidatos discutirão números em relação ao desmatamento com Bolsonaro dizendo que os números em seu governo são melhores na comparação com o governo de Lula.
Com o poder de administrar o próprio tempo, Lula utilizou seus 15 minutos antes de Bolsonaro, que mais de cinco minutos para falar livremente sem ser interrompido. O atual presidente falou das ligações de Lula com comandantes de países como Cuba, o acusou de defender fechamento de igrejas, citou a Venezuela e a situação da economia de países governados pela esquerda.
Band