Em 11 de março de 2020, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que a covid-19 havia se espalhado de maneira global, caracterizando oficialmente uma pandemia. No Rio Grande do Norte, desde então, o estado registrou 604,2 mil casos e 9,3 mil óbitos devido ao coronavírus, conforme dados do Ministério da Saúde. O primeiro caso da doença no estado foi confirmado em 12 de março de 2020, um dia após o anúncio da OMS. A paciente inicial, uma mulher de 24 anos, tinha histórico de viagem à Europa.
A rápida disseminação da covid-19 no estado gerou um cenário alarmante logo nos primeiros meses. O primeiro óbito registrado foi o do professor universitário Luiz di Souza, em Mossoró, em 28 de março de 2020. Em apenas 100 dias, o Rio Grande do Norte já contabilizava 16 mil infectados e quase 700 mortes. Ao longo do primeiro ano da pandemia, o estado teve 118 mil casos confirmados e 2,9 mil mortes. No ano seguinte, em 2021, o cenário se agravou com 269,1 mil casos e 4,5 mil óbitos.
A partir de 2022, com o avanço da vacinação, o número de casos e mortes começou a cair de forma constante. Em 2022, o estado registrou 195,4 mil casos e 1,1 mil óbitos. O declínio seguiu em 2023, com 13,5 mil casos e 546 mortes. Em 2024, o número de registros caiu para 5,8 mil casos e 88 mortes, refletindo a melhoria da situação. Até 1º de março de 2025, o Rio Grande do Norte contabilizou 2,2 mil casos e 20 óbitos, indicando uma tendência de estabilização da pandemia.