O programa Mais Médicos, criado com o objetivo de levar mais profissionais de saúde a áreas periféricas por todo o Brasil, será retomado. A prioridade agora será para médicos brasileiros e sem o convênio com o governo de Cuba.
Estrangeiros também poderão ser chamados, mas somente em caso de vagas remanescentes. A informação é do secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes.
O Mais Médicos foi criado no governo Dilma Rousseff e substituído pelo programa Médicos pelo Brasil no governo de Jair Bolsonaro. Na oportunidade, 8 mil médicos cubanos voltaram para seu país de origem e deixaram as vagas livres após novas condições impostas para permanecerem em solo brasileiro.
À frente da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, a perspectiva do novo secretário também é de retomar o ritmo de vacinação, gerando grande impacto nacional para reconquistar a confiança das pessoas nas vacinas. Entre elas, intensificação das vacinas da Covid-19 e outras do Plano Nacional de Imunização.
Além disso, outra mudança proposta por Nésio Fernandes, que ficará responsável por lidar com as prefeituras no âmbito das unidades de saúde, é de retomar com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. O núcleo consiste na permanência de profissionais diversos nas unidades de saúde, como psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, entre outros, para dar apoio aos agentes de saúde.
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