Neste sábado (24), a partir das 8h30, um evento com transmissão online vai marcar a campanha Março Roxo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia e combater o preconceito que as vítimas da síndrome sofrem. A palestra, voltada para pacientes com epilepsia e familiares, contará com vários profissionais e será transmitida ao vivo pelo Instagram @neurolifenatal.
O “Dia Roxo”, Purple Day, é um esforço internacional dedicado a aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo. Em 26 de março, anualmente, as pessoas em países de todo o mundo lembram do Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia.
Um grupo de médicos da Neurolife irá tirar dúvidas e repassar informações importantes de como os pacientes podem ter uma melhor qualidade de vida.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo. A OMS também estima que, se houver diagnóstico e tratamento corretos, 70% das pessoas podem ficar livres das crises.
No Brasil, a epilepsia atinge 1,5% da população. Portanto, em torno de 3 milhões de pessoas no país apresentam a doença. Desse número, aproximadamente 1 milhão de pessoas apresentam a forma refratária da doença, ou seja, fazem uso de 2 medicamentos antiepilépticos, mas não conseguem o controle adequado das crises. “Quando isso acontece, o impacto na qualidade de vida, nas atividades laborativas, relações familiares e pessoais desses pacientes podem ser devastadoras”, afirma o neurocirurgião Dr Thiago Rocha, que será um dos palestrantes.
A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, que são recorrentes e geram as crises epilépticas. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia, ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas
A epilepsia não tem cura, mas a maior parte das epilepsias vai ficar totalmente controlada com medicação, assim como a maioria das doenças crônicas, tais como colesterol alto, diabetes, hipertensão. Você não cura essas doenças, mas consegue controlá-las e ter uma vida normal. Há tratamentos eficazes, que permitem que a pessoa enferma siga vida normal, na grande maioria dos casos.