Com 2.150 atendimentos de saúde, incluindo consultas médicas, procedimentos e testes laboratoriais, a Marinha do Brasil encerrou, nesta quinta-feira (19), a Ação Cívico-Social (AciSo) no Arquipélago de Fernando de Noronha, em evento que integra as atividades comemorativas ao bicentenário da Independência e que contou com a parceria da Administração de Fernando de Noronha, das Universidades Federais do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, da Força Aérea Brasileira e de entidades privadas.
Ao todo, participaram da ACiSo 42 profissionais de saúde, incluindo militares dos Hospitais Navais de Recife e de Natal e civis das Universidades Federais do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. A parceria com universidades públicas já havia ocorrido em 2021, com a UFRN, sendo ampliada neste ano com a participação da UFPE.
O esforço logístico para realizar a ACiSo envolveu o emprego do Navio-Patrulha Oceânico “Araguari”, que transportou material e pessoal para a ilha, entre outras organizações militares subordinadas ao Comando do 3º Distrito Naval, que tem em sua jurisdição os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
“Foi uma ação extremamente gratificante do ponto de vista militar e de profissional de saúde. O resultado foi bem maior do que a edição anterior da ACiSo em Noronha, em 2021. Foram quatro dias de atendimento em todos os turnos, e às vezes até estendendo esses horários para beneficiar o maior número de pessoas possível. Estamos muito felizes de atender a essa demanda da população”, avalia a Diretora do Hospital Naval de Natal, Capitão de Mar e Guerra Rita de Cássia Machado Passos.
Enquanto os atendimentos de saúde ocorriam na Unidade de Saúde da Família e no Hospital São Lucas, atividades educacionais, esportivas e culturais foram desenvolvidas no Centro de Educação Infantil Bem-Me-Quer, na Escola de Referência em Ensino Médio e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a exemplo de uma ação de promoção da mentalidade marítima para estudantes, com a entrega da revista Mariana, que alerta para o risco da poluição dos mares.
Na Casa da Marinha, a comunidade marítima teve acesso aos serviços da Capitania dos Portos para regularizar diversas documentações. Já na área do Porto de Santo Antônio, militares da CPPE foram até as embarcações fundeadas nas proximidades para a entrega de adesivos com QR Code, que permitem que passageiros e tripulantes acessem diretamente o site da Capitania caso desejem realizar denúncias, contribuindo para a salvaguarda da vida humana no mar, a segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica no arquipélago.