O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, negou com veemência as acusações de assédio sexual que vieram à tona por meio da ONG Me Too Brasil. As denúncias, cujos detalhes ainda não foram divulgados publicamente, foram recebidas pela organização que combate crimes dessa natureza. O ministro classificou as alegações como “ilações absurdas” e enfatizou que pedirá a investigação rigorosa do caso.
De acordo com o site Metrópoles, uma das supostas vítimas seria a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. A nota da ONG também não menciona nomes das vítimas.
Em resposta às denúncias, Silvio Almeida afirmou em nota oficial que tais acusações visam prejudicar sua imagem e apagar suas lutas em favor dos direitos humanos. O ministro afirmou que tomará as providências legais, incluindo a interpelação judicial da ONG Me Too Brasil, para que as acusações sejam devidamente detalhadas e apuradas.
Almeida também anunciou que encaminhará ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo uma investigação minuciosa do caso. Segundo ele, as denúncias se configuram como “denunciação caluniosa” conforme o artigo 339 do Código Penal, e prometeu que todas as distorções da realidade serão responsabilizadas.
O ministro destacou a importância da investigação rigorosa de qualquer denúncia, mas reafirmou sua inocência, alegando que a falta de provas concretas confirma a tentativa de difamá-lo, especialmente por ser um homem negro em posição de destaque.