O Prêmio Nobel da Paz de 2023 foi atribuído à ativista iraniana Narges Mohammadi, anunciou nesta quinta-feira (05/10) a Academia Sueca. Em comunicado, a academia disse que decidiu conceder o prêmio a Mohammadi por “sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.
Narges Mohammadi foi presa 13 vezes pelo regime fundamentalista iraniano e condenada cinco vezes a um total de 31 anos de prisão e a 154 chicotadas. Atualmente, ela cumpre pena na prisão Evin, em Teerã.
Mohammadi é vice-presidente do Defenders of Human Rights Centre (Centro de Defensores dos Direitos Humanos), fundado pela advogada iraniana Shirin Ebadi, ela mesma laureada com o Prêmio Nobel da Paz em 2003.
Em 2022, o Prêmio Nobel de Paz foi atribuído ao ativista de direitos humanos de Belarus Ales Bialiatski, ao grupo russo de direitos humanos Memorial e à organização ucraniana Centro para Liberdades Civis. Na ocasião, os organizadores da premiação afirmaram que o trio foi escolhido “pelo direito de criticar o poder” e por “denunciar crimes contra a humanidade.
O prêmio de 2023 será entregue em uma cerimônia formal em Oslo no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do criador do prêmio em 1896, o inventor e filantropo sueco Alfred Nobel.
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