A escarlatina não tem uma contagem oficial de casos no Brasil. Os levantamentos estaduais mostram apenas os surtos da doença: locais onde há aumento repentino da bactéria.
Este ano em São Paulo, foram trinta e um enquanto no ano passado apenas quatro. Outros países também registraram alta.
Sintomas comuns de escarlatina são:
- Início repentino com calafrios e febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias seguintes até desaparecer;
- Dor de garganta intensa;
- Pequenas manchas na pele de cor vermelho-escarlate, ásperas, que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca. Nas dobras de pele, como cotovelos, punhos, axilas e joelhos, as manchas podem ser mais escuras e descamam com o decorrer da doença;
- Na língua surgem caroços avermelhados recobertos com uma película parecida com um plástico branco amarelado. Essa película posteriormente se desfaz e a pele adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Aumento dos gânglios do pescoço;
- Dor no corpo, de barriga e de cabeça;
- Náuseas e vômitos.
Prevenir a proliferação da bactéria é difícil porque ainda não tem vacina, mas não dividir talheres e lavar as mãos com frequência pode ajudar na prevenção.
A secretaria de saúde de Minas Gerais investiga se a morte de duas crianças por insuficiência respiratória pode estar ligadas a surtos de escarlatina no estado.
Band