Nesta semana, as obras de enrocamento e defesa costeira promovidas na praia de Ponta Negra, no litoral Sul, atingiram a marca de 80% de execução e já exibem seu poder de segurança, com a fixação dos blocos na orla.
A confirmação é da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra). Os serviços tocados pela Prefeitura, em parceria com o Governo Federal, tem o objetivo de implantar 19 mil blocos de concreto e será um complemento da futura obra de engorda da praia de Ponta Negra, que tem previsão de início em 2024.
A obra de enrocamento se estende da altura do hotel Serhs seguindo até o início do calçadão de Ponta Negra (nesse trecho final já existe uma proteção até a altura do morro do Careca). Ao todo, a estrutura terá mais de 1.173 metros de extensão.
De acordo com o secretário Carlson Gomes, titular da Secretaria de Infraestrutura, o investimento total dos dois projetos (enrocamento e engorda) é orçado em R$ 110 milhões de reais. “São três etapas previstas no projeto, a primeira é o processo de enrocamento pelos blocos de pedras colocados ao longo da praia para proteger o calçadão do avanço do mar. O projeto ainda prevê a construção de sete escadas e quatro rampas de acesso à praia, onde serão investidos R$ 23,5 milhões”, explicou o secretário de Infraestrutura.
A engorda, última etapa do projeto, se trata de um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixo e 50 metros na maré alta. Ao todo, a previsão é de que seja utilizado cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia para obra da engorda, proveniente de uma jazida. Segundo a Seinfra, a gramatura da areia da jazida é semelhante à da praia de Ponta Negra. Essa areia necessária para a obra deverá vir de um banco de sedimentos no mar, a 6 km da costa, na altura do farol de Mãe Luíza.
Fonte de renda
Carlson Gomes explica que as duas obras são fundamentais para o futuro da praia e da economia da região. “Os dois equipamentos, quando prontos, darão uma nova vida para todo litoral Sul, principalmente para os trabalhadores e operadores do turismo na região. Todos sairão ganhando. Afinal, Natal é uma cidade que vive, sobrevive, avança e se desenvolve impulsionada pelo turismo. Não temos grandes indústrias, e a grande fonte geradora de emprego e renda é o nosso turismo e as empresas que dependem dele. Sem essas obras tocadas pela administração municipal, a tendência é que a deterioração de equipamentos como o calçadão e edificações próximas a eles continue acontecendo e prejudicando a todos”, finalizou o secretário Carlson Gomes, da Seinfra.