A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta quarta-feira (15), para as autoridades sanitárias aumentarem as ações de vigilância para monitorar a varíola dos macacos.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Naime Barbosa, relatou que o encontro também teve o objetivo de orientar os profissionais de saúde a detectarem casos da doença.
Segundo o médico, a varíola dos macacos tem se manifestado de maneira diferente da que era conhecida pelos médicos, dificultando o diagnóstico.
Naime Barbosa alerta que, ainda que não haja indicativo de contaminação comunitária no Brasil, o país deve reforçar o monitoramento e a população deve reforçar cuidados preventivos.
O infectologista explica que a máscara pode contribuir para evitar a circulação do vírus, mas aponta que a infecção se dá principal pelo contato de pele, nas áreas com as lesões típicas da varíola.
No caso de aparecimento de qualquer ferida, mesmo que seja apenas uma, o professor e pesquisador da Unesp orienta as pessoas a procurarem orientação médica e evitarem o compartilhamento de objetos como roupas, toalhas e roupas de cama.
No Brasil, há cinco casos confirmados da doença. Três pessoas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e uma do Rio Grande do Sul.
Nesta quarta-feira (15), o Ministério da Saúde descartou a morte pela doença em um paciente de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
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