A operação de busca pela cápsula Titan, que desapareceu enquanto tentava chegar ao naufrágio do Titanic, começou a ser desmobilizada. Nesta sexta-feira (23), outros equipamentos usados começam a deixar o local a 600 quilômetros da costa canadense. Um dia antes, as autoridades americanas afirmaram que o submersível implodiu. As causas ainda serão apuradas.
Os corpos dos cinco tripulantes mortos talvez nunca sejam recuperados. O processo de resgate seria custoso e pouco eficiente, segundo as autoridades.
As cinco partes da cápsula identificadas pelo robô que chegou ao fundo do Oceano Atlântico devem ser recolhidas, mas ainda existem dúvidas sobre quem ficará responsável pelo resgate. As peças são essenciais para definir as causas da implosão.
Pela área de busca estar em uma área internacional, ainda é incerto sobre qual país ficará com as investigações. Descobrir a causa do acidente é importante para evitar que incidentes parecidos voltem a acontecer.
A Titan era operada pela OceanGate, uma empresa privada que cobrava US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) para o passeio nas áreas do naufrágio do Titanic. A cápsula é um dos nove equipamentos que consegue atingir profundidades de quatro mil metros. A Titan é a única de fibra de carbono e a fragilidade do veículo é debatida há meses.
Estavam a bordo o bilionário britânico Hamish Harding, o milionário paquistanês Shahzada Dawood e o filho Sulaiman Dawood, o ex-comandante da marinha francesa e especialista em Titanic, Paul-Henry Nargeolet, e o dono da empresa OceanGate, Stockton Rush.
Todos assinaram um termo que reconhecia o risco de morte, mas foram atraídos pela garantia de que existiam sete possibilidades de salvamento em caso de erro no submersível.
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