A Orquestra Potiguar de Clarinetas realiza concerto nesta quarta-feira (24), às 19h, no Auditório Onofre Lopes da Escola de Música (EMUFRN). Além da orquestra, o evento conta com a participação de solistas da EMUFRN como Alexandre dos Santos e Evaneto Albuquerque tocando fagote, e Mateus França na rabeca. O evento é aberto ao público.
Criado em 2008 e, atualmente, coordenado pelo professor João Paulo de Araújo, da EMUFRN, o projeto faz uso de instrumentos da família dos clarinetes e introduz alguns de percussão também. Com o propósito de oferecer aperfeiçoamento musical a partir da prática instrumental em conjunto, a orquestra possibilita que os músicos tenham mais experiência para enfrentar o mercado de trabalho.
De acordo com o coordenador da orquestra, o projeto é considerado uma referência nessa formação musical no Brasil. Dedicando seus ensaios e apresentações diretamente ao repertório de música brasileira, em especial a música nordestina, o empenho deu bons resultados, e o grupo já participou de festivais internacionais, concertos, aberturas de eventos e outras apresentações.
Segundo a estudante de técnico de clarinete Jasmim Barbosa, desde que entrou para a orquestra, ela teve um desenvolvimento musical significativo. “O grupo exige técnica, estudo e dedicação musical, e nele eu aprendi como me comportar no palco, a conviver e trabalhar em grupo. Também tive muitas experiências com viagens, apresentações e concertos para crianças. O contato com o público e a propagação cultural que o projeto fornece foram as experiências mais marcantes para mim”, completa.
Jasmim fala ainda que nunca havia se apresentado para tantas pessoas como acontece nos concertos do projeto. “A música sempre esteve presente na minha vida, e a arte é a forma como eu me expresso e exponho o meu ser. A música é minha personalidade, e minhas características estão no que eu toco. Eu vim estudar música porque queria ser uma musicista melhor, me apresentar para mais pessoas, dar orgulho à minha família, e que eles pudessem ver o quanto a arte é importante e que ela não é só um passatempo, que ela pode ser uma vida”, finaliza a aluna.