O projeto que vai garantir o pagamento do auxílio de R$ 600 no ano que vem deve ser votado no plenário do senado na quarta-feira (7). O clima no congresso é de otimismo.
Os sinais são de avanço nas negociações, depois de duas reuniões nas residências oficiais da Câmara e do Senado. O relator do orçamento de 2023, Marcelo Castro, levou para Arthur Lira e Rodrigo Pacheco os termos de um possível acordo para aprovação do texto nesta terça-feira (6), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
A principal definição é com relação à validade da proposta. A equipe de transição já teria aceitado reduzir o prazo de quatro para dois anos. O que não muda é o valor de R$ 175 bilhões para pagar o Bolsa Família fora do teto de gastos. O benefício vai ser mantido em R$ 600, mais R$ 150 por filho até seis anos.
Foi definido também que o relator da PEC no Senado será Alexandre Silveira. Segundo o relator, o clima é favorável à aprovação, mesmo se houver pedido de vista na CCJ.
A tendência é de que seja mantida também a previsão do uso de parte da arrecadação extra para investimentos, em um limite de até R$ 23 bilhões. As chances de aprovação aumentaram porque já se negocia antecipar a validade da PEC. desta forma, o atual governo poderia usar esse limite para pagar despesas que estão em aberto.
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