A Polícia Federal, com a colaboração dos Correios e com base em informações fornecidas pela PF no Acre, prendeu em flagrante nesta quarta-feira, 31, em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, um casal suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Os detidos, um homem e uma mulher de 27 e 28 anos, foram encontrados na posse de 5,66 kg de crack.
A ação aconteceu quando os policiais se dirigiram à agência dos Correios no centro de Parnamirim para investigar uma possível remessa de drogas através do serviço postal para um destinatário local. Após manter vigilância, a equipe agiu no momento em que o casal retirava a encomenda. Durante a abordagem, ao serem solicitados a abrir as caixas recebidas, logo entorpecente foi descoberto, sendo que o crack estava fracionado em pequenas pedras envoltas em bexigas e misturado com castanhas-do-pará, numa tentativa de dissimular e dificultar a fiscalização.
De imediato, os suspeitos receberam voz de prisão e os policiais partiram para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Vara de Plantão de Rio Branco/AC. O endereço visitado foi o constante na encomenda apreendida como sendo da pessoa destinatária, mas na residência vistoriada nada de irregular foi encontrado.
Em seguida, o casal foi levado à sede da PF para autuação, sendo indiciado de acordo com a Lei Antidrogas.
Durante o interrogatório, o homem, que já tinha antecedentes por receptação de veículos e porte de arma, afirmou não estar ciente do conteúdo ilícito da encomenda recebida. A mulher, por sua vez, alegou ter conhecido alguém no Mercado Público de Parnamirim alguns dias atrás, que lhe ofereceu R$ 300 apenas para que fornecesse um endereço para o posterior envio de uma encomenda contendo “peças de carro”. Ela então admitiu ter dado o endereço de sua mãe, mas afirmou desconhecer qualquer informação que leve ao paradeiro ou identificação da pessoa em questão.
Após passar por exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia-ITEP, o casal permanece sob custódia na Superintendência da PF, aguardando a decisão da Justiça.