Nesta estação, as chances de infarto aumentam em até 30%. “Isso se deve a alguns mecanismos que o nosso organismo tem para evitar a perda de calor. O principal deles é a contração das nossas artérias periféricas. Por isso, nós sentimos as nossas extremidades frias, como as mãos, nariz e orelhas. Isso evita que o corpo perca calor, mas, ao mesmo tempo, faz com que o coração tenha que trabalhar contra uma resistência aumentada e pode gerar, também, um aumento da pressão arterial”, explica a cardiologista intervencionista Fernanda Mangione.
Pacientes que já são mais propensos ao infarto devem ter ainda mais atenção com o risco no inverno. “Beba bastante líquido. Mantenha-se sempre bem hidratado, bem alimentado e sempre agasalhado. O infarto também pode estar associado com infecções virais. Então, tome a vacina da gripe e da covid-19. Nesta pandemia do coronavírus, mantenha as recomendações de distanciamento social e de higiene frequente e constante das mãos”, finaliza.
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