Como todos os anos, a folia deste ano passou rapidamente. Agora, começa a contagem regressiva para o Carnaval 2025, que acontece 1°, 2, 3, 4 de março. A Quarta-feira de Cinzas cai no dia 5.
A data da comemoração muda a cada ano porque acompanha a Páscoa, que não tem dia fixo. A Igreja Católica determinou que Páscoa acontece no primeiro domingo depois da primeira lua cheia do equinócio de março. No ano que vem, este o Domingo de Páscoa cai no dia 20 de abril.
Vale lembrar que o Carnaval não é um feriado nacional, mas é feriado estadual ou municipal em algumas localidades. Para iniciativa privada o ponto é facultativo – depende de cada empresa determinar se os funcionários trabalham ou não.
Como são calculados os dias do Carnaval
Equinócio é quando o Sol cruza a linha do Equador e isso faz com que, nesta data, o dia e a noite tenha, em média, a mesma duração em qualquer lugar da Terra. No hemisfério sul, o equinócio de março marca o início do outono.
A terça-feira de Carnaval é comemorada exatamente 47 dias antes da Páscoa. Ou 40 dias antes do Domingo de Ramos – data que marca o fim da Quaresma.
Qual é a origem do Carnaval?
- O Carnaval tem sua raiz mais direta na Idade Média, com a tentativa da Igreja Católica controlar as festas pagãs que tinham práticas consideradas pecaminosas.
- Foi criada então a Quaresma, data do calendário litúrgico que compreendia as seis semanas que vinham antes da Páscoa.
- O período deveria ser dedicado aos estudos e à penitência, sem celebrações e com práticas de jejum e restrições de alimentos.
- A carne era um dos alimentos restritos.
- Etimólogos, que estudam a origem das palavras, apontam que possivelmente essa é a origem de “carnaval”.
- O termo viria de “carnelevale” que, em formas antigas de italiano, significa “retirar a carne”.
- Então, ficou estabelecido que as comemorações vinham antes do jejum, para criar uma divisão clara entre os costumes pagãos e cristãos.
- No período de festa, era comum a fartura de alimentos e bebida, além de zombarias públicas com a classe dominante.
“Era o último dia que se podia comer carne, beber à vontade e ter relações sexuais. A Igreja proibia festa profana pelos excessos cometidos”, aponta o historiador Moacyr Flores sobre os dias antes da quaresma, em seu artigo “Do entrudo ao Carnaval”.
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