Morreu aos 80 anos na manhã desta segunda-feira (24) a cantora Leny Andrade. O anúncio foi feito em uma página da jazzista nas redes sociais. “A diva do Jazz Brasileiro, Leny Andrade, foi improvisar no palco eterno. Leny faleceu nessa manhã, cercada de muito amor”, diz a publicação, que também indica atualização com dados do velório em breve.
No último dia 12 de junho, Leny foi internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas de Jacarepaguá com quadro de insuficiência respiratória. Após exames, foi constatada uma pneumonia. Em 27 do mesmo mês ela recebeu alta e voltou para casa.
Ela era amiga de Tony Bennet, o dono da voz emblemática da música americana que morreu na última sexta-feira, 24. O cantor chegou até a desenhá-la.
Leny Andrade nasceu no Rio de Janeiro, no dia 26 de janeiro de 1943. Ela participou de programas de calouros em rádio, cantou na noite (no Bacará e no Bottle’s Bar, entre outros locais) e lançou seu primeiro LP, A Sensação, em 1961.
A cantora estudou no Conservatório Brasileiro de Música, morou no México, Estados Unidos e em países europeus.
Sua estreia profissional foi como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves. E o sucesso veio em 1965, com o espetáculo Gemini V, com Pery Ribeiro e o Bossa Três. O show foi no Porão 73, onde também foi gravado um disco, ao vivo.
Entre seus maiores sucessos estão Batida diferente e Estamos aí. Ao longo de sua carreira, Leny lançou 34 discos e dividiu o palco e gravou discos com artistas como Paquito D’Rivera, Luiz Eça, Dick Farney, João Donato, Eumir Deodato e Francis Hime.
Em 2007, ela ganhou o Grammy Latino com Cesár Camargo Mariano.
Band