Seis novos policiais penais designados recentemente pela Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) para trabalhar no Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) concluem esta semana um curso de nivelamento para operar nas unidades prisionais. O curso tem 60 horas-aula, sendo ministrado pelos profissionais do GPOC e do Grupo de Operações Especiais (GOE).
O curso envolve patrulhamento e abordagem policial, intervenção com cães prisionais, rotinas de grupo operacional, rotinas e procedimentos de unidades prisionais e cuidados com os cães. A unidade possui 10 cães aptos as tarefas de faro, guarda, proteção e intervenção em ambiente prisional.
O policial do GPOC, José Carlos, explica que todo servidor lotado na unidade é capacitado no curso de formação na disciplina de cinotecnia (conjunto de conhecimentos e técnicas relacionados à criação, manejo e treinamento de cães para tarefas específicas como, por exemplo, o cão policial). Mas para operar no GOPC se faz necessário conhecimentos mais específicos, motivo pelo qual está sendo realizado o alinhamento e nivelamento técnico. “Passamos aos novos policiais nossa experiência com os cães, a rotina prisional e do grupo especializado. Isso é importante para que nossos colegas se sintam mais seguros e capazes”, disse. As aulas são teóricas e práticas, sendo utilizados estande de tiro e atividades na Penitenciária Estadual de Parnamirim e na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
O secretário da SEAP, Pedro Florêncio Filho, explicou que os cursos de capacitação dos servidores são uma prioridade na pasta. Esse ano, mesmo com as atividades prejudicadas por causa do Covid-19, foram realizados o I Estágio de Patrulhamento Tático Móvel e Abordagem; Curso de Técnicas e Táticas Policiais; Primeiro Estágio de Atendimento Pré-Hospitalar Tático; Curso de Armeiro Mecânico Institucional; além de palestra sobre Comunicação Não Violenta; Seminário de Aperfeiçoamento de Legislação Penal e Processual; e treinamentos com pistola e fuzil.
O GPOC atua nas atividades de vigilância preventiva em ambiente prisional e recaptura de presos com emprego de cães de intervenção prisional. Também atua na implantação e fiscalização dos procedimentos de rotinas prisionais, sendo especializado em revistas com cães adestrados para localizar narcóticos.
FONTE: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA SEAP/RN