Começo a coluna hoje, me desculpando pela ausência desses dias, mas foi por algo especial. Peço desculpas também, porque ao invés das dicas de costume, o colunista aqui vai fazer um relato de uma experiência única que pude viver através do amor do Cristo Salvador. Neste final de semana pude participar, mais uma vez do EJAC (encontro de jovens amigos de Cristo) da paróquia do Sagrado Coração de Jesus do bairro de Morro Branco, que após 2 anos sem acontecer, teve sua XII edição nesse primeiro fim de semana de agosto. Durante esse tempo de pandemia, com a ansiedade tomando conta e questionamentos que passaram na cabeça, pensei em desistir de servir no encontro, porém quando acontece o chamado, algo renasce do coração e pulsa no peito a vontade do serviço em prol do amor de Deus.
Em um momento em que me questionei se deveria ou não continuar, foi achar que estava sozinho na caminhada, pois alguns dos meus grandes amigos, por causa de novos rumos na vida, não puderam dar o “sim” como eu dei; porém desistir sem uma justificativa ou sem algo importante que me impossibilitasse, não seria papel de uma pessoa temente a Cristo, pois como sabemos Ele passou por diversas provações e nunca desistiu. Além da necessidade de que eu estava de poder ter novamente a experiência desse amor (acreditem… a cada ano esse encontro é único, nunca é igual!), precisava encontrar respostas para alguns questionamentos, que nas minhas orações só vinham dizendo que no EJAC eu teria todas as respostas (e novamente acreditem… eu tive!). Durante uma missa comum na paróquia, em sua homilia, Padre Tiago falou algo que me tocou bastante e foi minha primeira resposta para não desistir, onde ele dizia que os jovens precisavam voltar ao serviço pastoral, aquilo já mexeu comigo de um jeito e ao final da celebração, me reencontro com uma grande amiga que o EJAC me presenteou, Izadora que veio toda alegre dizendo: “amigo independente de tempo que possamos ficar sem se ver e se falar, você sabe que eu estou sempre aqui!”; essa foi a resposta que Deus mandou para dizer que eu não estava sozinho.
Eis que chegou a tão sonhada distribuição das equipes e entrei em uma equipe que estava ao lado de 15 pessoas até então quase todas desconhecidas, onde havia pessoas que eu falava, mas nenhuma que fossem amigos de compartilhar momentos. Entrei de peito aberto e buscando ver o que seria, no começo fiquei receoso, porque houve uma desistência aqui, outra lá… mas no fim se formou o “time” de 16 pessoas, 16 bem diferentes, 16 com pensamentos por vezes opostos, porem com um único propósito, levar a palavra de Deus para os jovens que estavam sedentos desse amor que vivemos durante esse final de semana. Com essas 15 pessoas diferentes, vivi momentos únicos que ficaram marcados em meu coração, pois através de atos, palavras e atitudes, com eles pude sentir e presenciar o sentido verdadeiro do mandamento de Jesus Cristo: “Amar o outro, como a si mesmo!” A minha gratidão a vocês: Lari, Rodrigo, Dani, Fabinho, Day, Zé, Gui, Renatinha, Danny, Karen, Minnie, Cachorrão, Léo, Clari e Andinho.
O encontro deste ano além de especial, foi mágico, coisa que eu não sei explicar!!! (Parabéns a toda a equipe dirigente por esse grande trabalho e por terem abdicado de várias coisas durante esse tempo, para a realização desse momento que foi fantástico!)
E aos amigos e leitores, que querem sentir essa experiência do amor de Deus, deixo a uma estrofe da canção do EJAC como incentivo… “Vem ser EJAC, viver EJAC e ser EJAC … de coração!!!”
Vem ser ejac!
Viver ejac!
Eu sou ejac!
De ❤️
Não tem como não se emocionar com suas palavras. Cada ano que passa temos tudo igual: propósito, equipes, razão… mas no final o Espírito Santo nos proporciona algo ímpar, algo inovador que queremos tar todo ano nesse serviço.