Um forte terremoto, de magnitude 7,8 na Escala de Richter, atingiu na madrugada desta segunda-feira (6), ainda noite de domingo (5) no Brasil, o Centro-Sul da Turquia. Pelo menos 1.600 pessoas morreram na Turquia e na Síria, países mais afetados, de acordo com atualizações mais recentes. Ainda não há um número exato de vítimas.
O epicentro foi registrado na região entre as cidades de Gaziantepe e Kahramanmaras, a uma profundidade de 10 a 24 quilômetros, segundo os serviços geológicos dos Estados Unidos e da Alemanha, que monitoram fenômenos do tipo em todo o mundo.
O terremoto aconteceu às 4h17 no horário local (22h17 em Brasília), e imagens publicadas nas redes sociais logo mostraram os primeiros efeitos de fortes tremores, com o desabamento de algumas construções. A transmissão da rede de TV estatal TRT mostrou moradores saindo às ruas sob neve para avaliar os estragos em alguns locais.
Esse foi o terremoto mais forte desde 1939 no país que fica entre várias placas tectônicas. Segundo relatos, o tremor durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas.
Também houve sismos secundários, cerca de dez minutos depois do primeiro, de magnitudes que chegaram a 6,7, segundo a agência Associated Press.
Autoridades de Diyarbakir afirmaram que 17 edifícios colapsaram e que há registro de pessoas presas nos escombros. Em Malatya foram mais de cem edifícios atingidos.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que pelo menos 912 pessoas morreram e mais de 5 mil ficaram feridas no país.
Síria
Na Síria, de acordo com um vice-ministro da Saúde, pelo menos 248 pessoas perderam a vida e mais de 700 ficaram feridas em várias cidades. Em zonas controladas pelos rebeldes registaram-se, até ao momento, 147 mortos, de acordo com a organização humanitária Capacetes Brancos.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France-Presse.
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