As palmeiras da Amazônia e a biodiversidade do bioma amazônico entram em campo neste sábado (29) junto com a Seleção Feminina de Futebol, contra a França, pela Copa do Mundo Feminina. A camisa oficial do time foi inspirada no bioma e feita com material totalmente reciclado, obtido a partir do poliéster de garrafas plásticas. O nome da coleção é “Mãe Natureza”.
A fabricante da camisa selou uma parceria com a SOS Amazônia para produzira peça. O uso do poliéster reciclado reduziu as emissões de carbono da fabricação em até 30% e desviou cerca de 1 bilhão de garrafas.
A coleção celebra a biodiversidade do Brasil e da Amazônia, e criam uma narrativa única com sua estampa de folhagem tropical inspiradas nas folhas do Buriti, Jaci e Jarina. A tradicional camisa principal “Amarelinha” destaca o ecossistema amazônico por meio das texturas da malha e o segundo uniforme combina com as cores da selva, com uma variação do padrão de folhagem tropical, desta vez aparecendo nas mangas.
“As palmeiras da Amazônia que inspiraram o novo uniforme fazem parte da tradição e da cultura dos povos originários e comunidades tradicionais. Essa conexão inspira não apenas as jogadoras como também os espectadores a valorizar e proteger a floresta, reconhecendo que somos parte integrante dela e que devemos cuidar do planeta, pensando no presente e nas futuras gerações”, celebra Elizana Araújo, engenharia florestal e técnica da SOS Amazônia.
A jarina é conhecida como o “marfim da Amazônia” por apresentar sementes destinadas à produção de artesanatos. Já a palmeira da jaci é muito utilizada na cobertura das casas e o buriti, por sua vez, possui múltiplos usos, como a produção de polpa, obtenção de óleo e artesanato de fibra. De acordo com Elizana, o buriti é popularmente conhecido como “palmeira da vida”, por ser indicadora de nascentes e olhos d´água na floresta.
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