O veto do presidente Lula no projeto da saída temporária de presos gerou reações políticas e deve ser derrubado pelo Congresso. O veto mexe no ponto central do projeto que foi aprovado pelo próprio Congresso, que consiste na proibição de preso do regime semiaberto de visitar familiares.
Entre os artigos mantidos estão a liberação dos presos para estudar e trabalhar, desde que com tornozeleira eletrônica. A proibição das saidinhas para condenados por crimes com violência ou grave ameaça, terá a exigência do exame criminológico para progressão de regime.
A oposição pressiona para derrubar o veto presidencial e a possibilidade de uma derrota do governo é alta, já que até integrantes da base votaram pela rigidez das regras durante a tramitação do projeto.
Agora, entram em campo os articuladores do governo para tentar evitar a derrubada do veto, porém, o principal deles, o Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, está rompido com Presidente da Câmara Arthur Lira, que ontem chamou Padilha de incompetente.
Com essa possível derrota, o presidente Lula resolveu agir, e aposta nos evangélicos e católicos com atuação em projetos penitenciários para influenciar a posição da bancada religiosa no Congresso. Para que o veto seja derrubado, é necessária maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 257 votos na Câmara e 41 no Senado
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