A forte chuva registrada no domingo (19), no Alto Oeste potiguar, aumentou significativamente a vazão da Cachoeira do Pinga, um dos principais pontos turísticos do município de Portalegre, situado a 370 km de Natal.
De acordo com o boletim meteorológico da Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte), o volume de chuva registrado foi de 64 milímetros, suficiente para transformar a paisagem e atrair visitantes ao local.
A Cachoeira do Pinga
Com uma queda d’água de 96 metros, a Cachoeira do Pinga é a única cachoeira perene do Rio Grande do Norte, sendo alimentada pela Fonte Bica, uma nascente natural que mantém o fluxo constante de água. Abaixo da queda, forma-se um lago de águas frias, com temperaturas que chegam a 15°C, ideal para turistas que buscam conexão com a natureza e o clima ameno da serra.
O local integra um complexo turístico que inclui o Terminal Turístico da Bica e mirantes, de onde é possível apreciar as paisagens da serra. Durante o período chuvoso, a beleza da cachoeira é ainda mais destacada, mas as condições exigem cuidados adicionais para garantir a segurança dos visitantes.
Orientações para os turistas
Autoridades locais, como o secretário de turismo e guias da região, alertam sobre os cuidados necessários durante o período de maior vazão. Visitar a cachoeira após fortes chuvas requer atenção às condições do terreno e às orientações de segurança, especialmente por conta da força da água e do risco de trombas d’água, como a registrada neste domingo.
A Cachoeira do Pinga segue como um dos maiores atrativos do turismo ecológico no estado, unindo beleza natural, clima agradável e infraestrutura para receber visitantes que desejam explorar as riquezas da serra potiguar.
