Nesta segunda-feira (04), a polícia encontrou o corpo de Maria Fernanda de 12 anos, que estava desaparecida desde a última quinta-feira (31), em São Gonçalo do Amarante. O assassino confesso, um homem de 35 anos, foi preso.
Um futuro com muitos sonhos e possibilidades pela frente, interrompido por um crime bárbaro. Amigos, professores e familiares da menina estudiosa e que adorava e esportes encheram as redes sociais de homenagens, após saberem do assassinato.
Uma confirmação que ninguém queria ter depois de cinco dias de angústia pelo desaparecimento de Maria Fernanda de 12 anos de idade. O assassino foi preso ontem no início da tarde e informou à polícia onde estava o corpo da vítima.
O corpo de Maria Fernanda foi encontrado em uma área de mata em Extremoz e o assassino confesso no município de São José de Mipibu.
Segundo a polícia, ele estava escondido na casa de familiares e confessou ter matado Fernanda ainda na quinta (31), dia em que ela desapareceu, após abusar da menina sexualmente.
Também de acordo com a polícia, em depoimento, ele contou que buscou a primeira aproximação com a menina quando fazia consertos no carro dele, em uma rua do bairro onde ela morava e a partir disso começou a seduzi-la para ela o encontrar novamente.
Maria Fernanda desapareceu na última quinta-feira (31), quando estava indo pra escola, no município de São Gonçalo do Amarante. Imagens de câmeras de segurança registram o momento em que ela passava pela rua Professor Luiz Soares no bairro Golandim, por volta das 12h30. A rua onde fica um projeto em que ela fazia aula de reforço e localizada a um quarteirão da escola onde ela estudava. A família só percebeu o desaparecimento no final da tarde, quando ela não voltou pra casa e foi informada que ela não foi à escola. Em entrevista, a mãe chegou a contar como foi o último contato com a filha por meio de uma vídeo chamada, antes do desaparecimento.
No final de semana, amigos e familiares chegaram a deixar três protestos, fechando a BR-101, cobrando mais agilidade nas investigações. Agora, cobram justiça pelo assassinato.