Na última quarta-feira (17), a Polícia Civil prendeu em São Paulo o sobrinho de Soraia Sátiro, acusado de ser o autor intelectual de um crime brutal ocorrido em Natal.
- Igor Pereira dos Santos Sátiro, de 20 anos, é suspeito de ter premeditado o assassinato de sua tia, com quem morava há aproximadamente três meses.
O crime ocorreu na sexta-feira passada (12), por volta das 17h, quando Soraia foi encontrada morta em sua residência no bairro de Capim Macio. Inicialmente, a polícia havia suspeitado que o crime ocorreu no sábado (13), quando seu corpo foi descoberto. Segundo as investigações.
- Igor planejava roubar sua tia, o que resultou no roubo de seu carro, joias, celulares, cartões de crédito e dinheiro.
De acordo com o delegado Márcio Lemos, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Igor já tinha antecedentes criminais por roubo de joias de outra tia, o que aumentou a gravidade do caso.
“O acolhimento na família proporcionou a ele acesso às senhas, alimentando seu interesse em cometer mais crimes patrimoniais“, explicou o delegado.
- A investigação revelou que Igor cobenceu um amigo de faculdade para participar do crime, convencendo-o de que seria uma ação fácil devido ao acesso às senhas da vítima. O comparsa se apresentou à polícia na segunda-feira (15), colaborando com as investigações, mas não havia sido preso até a manhã desta quinta-feira (18).
Embora nenhum dos dois tenha admitido ter desferido os golpes de faca que resultaram na morte de Soraia, as imagens das câmeras de segurança mostram o comparsa entrando e saindo da residência com a arma do crime. “Para a investigação, ambos são responsáveis pelo crime. Os dois estavam presentes, ambos participaram do roubo que culminou na morte da vítima“, afirmou a delegada Liana Aragão, da DHPP.
Após o crime, Igor realizou compras em lojas de luxo e participou de festas com o dinheiro roubado, antes de fugir para São Paulo, onde foi finalmente detido.
“O sobrinho demonstrou frieza e premeditação. No dia do crime, ele agiu sem remorso, gastando o dinheiro da vítima em compras extravagantes“, acrescentou o delegado Lemos.