Arthur Cavalcante, judoca potiguar de 32 anos, fez história ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, na categoria até 90 quilos, classe J1. A conquista é ainda mais especial por se tratar de um atleta com retinopatia pigmentosa, uma doença genética que causa a perda gradual da visão.
Apesar de ter perdido a visão aos 18 anos, Arthur nunca desistiu de seus sonhos. O judô se tornou um esporte fundamental em sua vida, pois exige mais do tato do que da visão. A adaptação à modalidade foi completa e os resultados não demoraram a aparecer.
“Eu falei isso hoje no treino, que ele foi lá no treino com a gente, ele foi lá assistir. Pra mim, na minha carreira de técnico todo, eu nunca vi um atleta tão determinado, focado e obstinado por uma coisa, que era ser campeão paralelo”, disse o Silvano França, técnico de Arthur.
A história de Arthur Cavalcante é um exemplo de superação e determinação. Sua conquista inspira não apenas pessoas com deficiência, mas a todos que buscam alcançar seus objetivos.
“Ele é uma pessoa que nós precisamos nos espelhar, porque apesar de todas as dificuldades do dia a dia, eles se superam, então assim, nós com qualquer dificuldade desistimos, e ele não, ele se sobressa e serve, então assim, ele é um exemplo pra todos nós”, afirmou Robson Fortunato, um admirador do atleta.
Com a conquista da medalha de ouro, Arthur Cavalcante se tornou um dos maiores nomes do judô paralímpico brasileiro. Sua história de superação e sucesso é um incentivo para que cada vez mais pessoas com deficiência pratiquem esportes e busquem seus sonhos.