Com a aproximação da Sexta-feira Santa e, consequentemente, da Páscoa, muitas famílias já estão se preparando para substituir a carne de boi, de frango e de porco pelo peixe — o mais famoso é o bacalhau, mas dá para fazer outras receitas com tranquilidade!
Falando nele, a estrela do almoço de Páscoa, sabia que bacalhau não é um tipo de peixe? Na verdade, esse é o nome dado a um processo de salga, não uma espécie, como explica o chef de cozinha português Olivardo Saqui. Entenda:
Bacalhau não é uma espécie de peixe
Parece estranho, mas “bacalhau” é uma técnica milenar de conservação. Para entrar nessa categoria, o peixe precisa ser submetido a um processo de secagem, salga e cura — geralmente, esse método é realizado em regiões frias e secas.
Uma das características mais fascinantes do bacalhau é a sua capacidade camaleônica de se adaptar e assimilar diferentes espécies de peixe. Aliás, ao longo da história, muitos tipos de peixe têm sido utilizados para o preparo do prato, como o Gadus morhua, “o melhor”, segundo o chef, além do Gadus macrocephalus e o Gadus ogac.
Muito além da bacalhoada
A rica história do bacalhau não acaba aí. Ele também sabe encantar nossos paladares com sua versatilidade na cozinha: sabor intenso e textura única dão origem a uma infinidade de pratos deliciosos, da clássica bacalhoada portuguesa ao famoso “fish and chips”.
Outras opções interessantes para esta Páscoa são os bolinhos crocantes para entradinha, tartelete de bacalhau confitado e até uma saladinha do peixe com batatas são opções interessantíssimas para brilhar nesta Páscoa. Que tal?
Band