Um levantamento inusitado do IBGE revelou uma curiosidade sobre os nomes dos brasileiros: embora 8.149 pessoas no país se chamem Natal, nenhuma delas mora na cidade de Natal (RN). O dado faz parte do estudo Nomes no Brasil, divulgado nesta terça-feira (4), com base nas informações do Censo 2022.
Segundo o instituto, também não há registros de pessoas com esse nome nos estados do Amapá, Alagoas e Sergipe. Além disso, outras 12 mil pessoas têm Natal como sobrenome, mas igualmente não residem no Rio Grande do Norte.
O nome teve seu auge entre as décadas de 1960 e 1969, quando 2.131 brasileiros foram registrados com essa denominação. A idade mediana de quem se chama Natal hoje é de 58 anos. Já entre 2010 e 2019, o nome praticamente saiu de moda: apenas 40 registros foram feitos em todo o país nesse período.
O estado de São Paulo lidera o número de pessoas com o nome — são 2.535 registros. Proporcionalmente, Goiás e Tocantins têm a maior concentração de cidadãos chamados Natal, representando cerca de 0,01% da população local.
Os nomes e sobrenomes mais comuns no RN
O levantamento também apontou os nomes mais frequentes entre os potiguares. Entre as mulheres, Maria continua soberana, aparecendo em mais de 363 mil registros — o equivalente a 11% da população do estado. Entre os homens, José é o líder, presente em cerca de 4,2% dos moradores do Rio Grande do Norte.
No quesito sobrenome, Silva se mantém como o mais comum, presente em 919.522 registros — ou seja, 28 em cada 100 potiguares carregam o sobrenome. O segundo mais frequente no estado é Oliveira, que supera Santos, este último o vice-líder no ranking nacional.
Assim, o Rio Grande do Norte segue a tendência do restante do país: Maria, José e Silva continuam sendo os nomes que mais se repetem no Brasil — ainda que, curiosamente, nenhum “Natal” viva em Natal.




















