O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) inicia neste domingo (1º), a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte. A expectativa é imunizar 96% do rebanho que totaliza mais de 1 milhão de animais, entre bovinos e bubalinos.
Segundo o Idiarn, o Rio Grande do Norte obteve a cobertura vacinal de mais de 93% do rebanho potiguar na segunda etapa de 2021. O instituto reforça que a vacinação é obrigatória para os animais de todas as idades e informa que o produtor cadastrado junto ao órgão deve adquirir sua vacina em uma das revendas autorizadas à comercialização. O objetivo é atingir a marca máxima de animais imunizados para que o Estado continue tendo uma das maiores coberturas vacinais de toda a região Nordeste.
O Rio Grande do Norte é reconhecidamente área livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014, e não apresenta casos da doença há mais de 20 anos.
“Este feito interfere diretamente e positivamente na segurança sanitária dos nossos animais, assegurando também a qualidade dos produtos de origem animal, oriundos de rebanhos sadios, fortalecendo a comercialização e agregando valor aos mesmos. Daí a importância desta campanha. Os setores públicos e privados têm que estar unidos e sensibilizados para que nosso Estado continue forte e em desenvolvimento. Faço aqui um apelo a todos os produtores do RN para que vacinem seu rebanho contra a febre aftosa. Esse status é um importante ganho para os nossos produtores. Não deixem para a última hora”, destacou o diretor-geral do Idiarn, Mário Manso.
Após imunizarem os animais, os produtores têm até 15 de junho para comprovar o ato. A declaração da vacina poderá ser feita nos escritórios do Idiarn, Emater ou Secretarias Municipais de Agricultura. Na ocasião, devem ser informados os dados do rebanho e da nota fiscal de aquisição da vacina. De acordo com o Instituto, todos os técnicos, fiscais e profissionais do órgão estarão em ação intensificando a campanha em todos os municípios, com ações explicativas e tirando as dúvidas do produtor.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.