Para muita gente, o feijão é indispensável. Uma combinação perfeita com o arroz. Mas, segundo o IBGE, o consumo médio do feijão caiu mais de 50% no Brasil. Entre os motivos estão o aumento do preço e a presença cada vez mais constante de alimentos ultraprocessados nos pratos.
A pesquisa levou em consideração os últimos 16 anos. Só em 2022, o feijão carioca ficou 27% mais caro, segundo o IBGE.
A falta de tempo para cozinhar o feijão também tem contribuído. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG, a previsão é que, até 2025, boa parte dos brasileiros deixem de comer feijão de forma regular, ou seja, de um a três dias por semana.
O que não é bom, já que o feijão é rico em ferro, cálcio e vitaminas. “O feijão ajuda na prevenção de doenças cardíacas, na proteção do sistema nervoso central, inclusive na memória. Meu conselho é consumir, pelo menos, quatro vezes por semana. Ou, quando for cozinhar, já cozinha e deixa tudo congelado uma grande porção, que aí não tem o trabalho do dia a dia” disse a nutricionista Renata Brasil.
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