O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Nova Iorque, prepara-se para participar da 78ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (19). Esta será a oitava vez que o petista vai ao evento.
Ao longo dos dois mandatos anteriores, Lula participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009. Em 2010, foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim.
Entre os temas a serem abordados por Lula ao discursar aos líderes mundiais está a necessidade de uma reforma no sistema de governança global. O modelo atual, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século XXI, segundo o líder brasileiro.
Lula quer que países como o Brasil, Índia, África do Sul, Alemanha integrem o Conselho de Segurança da ONU. Os membros permanentes do colegiado são: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
“O que a gente quer é criar novos mecanismos e que tornem o mundo mais igual do ponto de vista das decisões políticas. Por exemplo, eu vou repetir a questão do Conselho de Segurança da ONU, os membros permanentes. Por que que o Brasil não pode entrar? Por que que a Índia não pode entrar? Por que que a África do Sul não pode entrar? Por que que não pode entrar a Alemanha? Quem é que disse que os mesmos países que foram colocados lá em 1945 continuem lá?”, disse Lula.
Jantar com empresários
Neste domingo (17), o presidente Lula participa de uma reunião com empresários e de um jantar oferecido pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.
Encontro com Biden
Na quarta-feira (20), Lula se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem lançará uma iniciativa global para promoção do trabalho decente. A agenda de compromissos do presidente também incluirá eventos ligados à ONU, reuniões bilaterais com outros líderes e representantes de entidades internacionais.
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