Os dois candidatos à presidência da República devem concentrar as atividades de campanha nesta última semana antes do 2º turno na Região Sudeste. Na área, estão 42% dos eleitores aptos a votarem no próximo domingo (30).
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) programaram atos em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O candidato à reeleição vai também à Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país.
Na reta final da disputa, ambos se preparam ainda para o último debate televisionado, previsto para sexta-feira (28). Aproveitando que estavam na capital fluminense, os candidatos planejam ações por lá para marcar o fim da campanha. Os dois já passaram pelo estado na semana passada.
Berço político do presidente Jair Bolsonaro, o Rio de Janeiro deu vitória no primeiro turno ao atual ocupante do Palácio do Planalto. O candidato do PL obteve 51,09% dos votos válidos, contra 40,68% do petista.
Na campanha do PT, a esperança é reduzir a vantagem de Bolsonaro no estado após conquistar o apoio da deputada federal mais votada no Rio de Janeiro, Daniela do Waguinho (União).
Os petistas também contam com a manutenção da vantagem de mais de 500 mil votos em Minas Gerais e os 12 milhões de eleitores a mais no Nordeste. Não à toa, o candidato à reeleição vai a Salvador nesta terça (25) e a Minas Gerais na quarta (26). A ideia é que Bolsonaro visite Teófilo Otoni e Uberlândia, mesma região visitada por Lula na última semana.
O candidato petista preparou atos com intelectuais, economistas e juristas na última semana. A campanha espera conquistar os votos dos indecisos e garantir a confiança daqueles que estiveram com Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno. Ambos declararam apoio ao candidato do PT e Tebet tem se envolvido no pedido de votos. Por outro lado, Ciro não tem participado da campanha no segundo turno.
No PT, também há a intenção de apresentar compromissos econômicos de um futuro governo para quebrar resistências do mercado financeiro. Para a população mais pobre, a promessa de aumento real do salário mínimo e reforço das políticas assistenciais devem constar no documento.
Band