A produção agrícola brasileira deve ficar próxima de 306 milhões de toneladas em 2024. A estimativa representa declínio de 0,7% em relação ao primeiro prognóstico, realizado em outubro.
Segundo pesquisa do IBGE, a queda na produção pode ser atribuída à redução da produção do milho na 2ª safra, do sorgo e do algodão herbáceo em caroço.
O gerente responsável pela pesquisa, Carlos Barradas, afirma que os produtos são mais cultivados na segunda safra, plantadas após a colheita da primeira. Ele diz que o plantio da primeira safra atrasou devido à falta de chuva em alguns estados.
Entre os estados, o Rio Grande do Sul é o único com previsão de aumento de safra para o ano que vem.
A pesquisa do IBGE ainda trouxe a estimativa para a safra de 2023 de cereais, leguminosas e oleaginosas, que alcançou 316,3 milhões de toneladas, 20,2% maior do que a obtida em 2022. Destaque para o arroz, o milho e a soja.
O Instituto também divulgou nesta quinta-feira (7), números do abate de bovinos, que cresceu 12,2% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2022. Esse é o maior número desde o início da série histórica da Estatística da Produção Pecuária, em 1997.
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