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Home Destaques

PROTOCOLO GIRASSOL: Projeto do MPRN acolhe, protege e salva vida de mulheres vítimas de violência

Por Elisson Rodrigues
19/05/2025 15:52 - Atualizado há 1 ano
De Elisson Rodrigues
10 de junho de 2024
em Destaques

Por Anderson Barbosa

Os números são alarmantes, angustiantes, assustadores. Somente este ano, entre janeiro e setembro, 9.910 mulheres sofreram algum tipo de violência doméstica no Rio Grande do Norte. Isso mesmo, em apenas 9 meses — o tempo de uma gestação — quase 10 mil mulheres foram humilhadas, ameaçadas, apanharam, sentiram dor física e psicológica. Dezenove foram mortas. Porém, há um projeto que tem gerado resultados fantásticos. Trata-se do Protocolo Girassol, do Ministério Público Estadual. O nome é uma alusão à flor que tem a capacidade de girar seu caule em busca da luz do Sol. No projeto, mulheres cuidam de mulheres e fazem de tudo para que elas saiam da escuridão.

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O Protocolo Girassol é desenvolvido há mais de 10 anos pela 68ª Promotoria de Defesa da Mulher de Natal com a missão de acompanhar mulheres com medidas protetivas descumpridas. “Toda mulher que noticiar o descumprimento da medida protetiva é inserida no Protocolo Girassol, onde recebe acompanhamento semanal, sistematizando as ações de contato, gestão do risco e envolvimento da rede de proteção. O objetivo principal é a efetividade da medida protetiva, garantindo que a mulher não será mais vítima de violência”, destaca a promotora Érica Canuto, titular da 68ª Promotoria de Defesa da Mulher, em entrevista ao iBandRN.

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Promotora Érica Canuto / Foto: Pedro Santiago

A satisfação, o ápice e a realização

A entrevista com a titular da 68ª Promotoria de Defesa da Mulher de Natal aconteceu no gabinete dela. Não foi apenas para a promotora falar sobre o Protocolo Girassol, sobre como o trabalho é desenvolvido. Foi também para ela falar sobre ela mesma, sobre os sentimentos que adquiriu ao longo de todos estes anos defendendo as mulheres.

“Desde sempre, desde que eu iniciei minha carreira no Ministério Público que eu trabalho com a defesa da mulher. Eu trabalho há 26 anos com isso. É a minha carreira inteira. Eu já trabalhei com o crime, já trabalhei com a família, mas nunca deixei de trabalhar no combate à violência contra a mulher. É uma satisfação para mim, um objetivo de vida. Não é da minha vida, é de trabalhar em defesa das mulheres, de mulheres que foram e tiveram direitos violados, que foram violentadas, que não foram ouvidas”, afirmou Érica.

“Foi para isso que eu estudei, me preparei, me especializei, fiz mestrado, doutorado. Foi para poder entender melhor, poder fazer o meu trabalho melhor, ouvir as mulheres que foram silenciadas, que nunca foram ouvidas, viver de perto essa dor, esse sofrimento, as angústias dessas mulheres”, acrescentou.

Após tantos anos, a promotora disse que ainda se surpreende com a violência sofrida pelas mulheres. “Com certeza. Todos os dias você se surpreende, porque cada história é única. Não existe nenhuma história igual a outra. A violência, ela tem característica própria. A gente precisa ouvir cada mulher. A gente precisa ouvir a história inteira, dar ouvido, dar atenção, acolher, legitimar a fala dela, dizer que acredita nela, né?”.

Embora ainda se surpreenda com os casos ocorridos e narrados pelas mulheres vítimas de violência doméstica, Érica Canuto jamais pensou em desistir da luta. “Aqui é o meu plano de vida. Aqui estarei enquanto tiver vida, enquanto for possível. A violência, ela vai afetar quem? Quem está vendo, quem está ouvindo. Mas é tanta coisa, tanta coisa inesperada, que todos os profissionais são afetados. A gente cria o hábito de se cuidar. Todas as pessoas se cuidam aqui no gabinete. A promotora, a assessora, a residente, a estagiária, são todas mulheres atendendo mulheres, mulheres que cuidam de mulheres. Então, essas mulheres também precisam se cuidar. Aqui todas se cuidam para poder cuidar. Esse é o plano de vida, é o objetivo. É bom sair todo dia de casa para atender mulheres e perceber o quanto a gente faz a diferença na vida delas”, pontuou.

Tem lado ruim na missão? A promotora foi direta ao ponto. “O que é pior? Qual é a pior parte do trabalho? Eu acho que não tem a pior parte. Tem as dificuldades, né? A gente não consegue controlar tudo. A gente consegue chegar a muitas mulheres e dizer o que é a violência, a soma da violência, que a mulher merece uma vida sem violência. Mas, muitas vezes, as mulheres ainda não estão preparadas. Eu não digo que é falta de coragem, porque acho que toda mulher tem coragem. Sim, nenhuma mulher gosta de apanhar. Não é verdade que mulher volta para o homem porque ela gosta de apanhar, que ela quer ficar, que quer apanhar. Na verdade, ela ainda não reuniu as condições suficientes para romper. Mas isso vai acontecer. Vai chegar o dia que ela vai romper e a gente vai estar lá para dar o apoio, o acolhimento. Às vezes, há alguma dificuldade. Romper uma violência é um processo. Algumas mulheres rompem no mesmo dia. Se ele me bateu hoje, nunca mais eu quero saber dele. E rompe naquele dia. Porém, não é igual para todas. Não há uma linha reta. Há algumas que ainda estão no processo, que ainda voltam para o relacionamento abusivo, e depois separam de novo, depois voltam até conseguir romper. Acompanhar esse processo é que, talvez, dê um pouco mais de trabalho. Mas esse é o desafio, saber que nenhuma mulher é igual a outra, que ela vai ter o tempo dela e que a gente precisa estar lá, acolhendo, acompanhando ela nesse processo”, enfatizou.

Então, se não existe pior parte, qual é a melhor parte do trabalho? A resposta também foi bastante clara. “É quando a mulher chega e diz: eu consegui! Eu não vivo mais com ele. Eu não estou e eu não vivo mais em violência. Eu não preciso mais de medida protetiva porque agora eu arranjei um trabalho. Eu estou com outra pessoa, eu vou viajar. É quando a mulher chega diferente, ela chega com outra cara, com a página virada. Para mim é o ápice. Quando isso acontece, essa mulher encoraja outras mulheres. Quando uma mulher rompe a violência, que ela vem aqui, a gente sai andando pela promotoria falando com todas as estagiárias, com as assessoras, contando como é que está a vida dela. Isso motiva todo mundo. É uma realização”.

O coração da Lei Maria da Penha

Após sofrer ameaça, agressão física, psicológica, humilhação, sofrimento e dor, há mulheres que procuram a delegacia, onde elas denunciam o homem. Porém, há casos em que a vítima procura diretamente o Ministério Público. É onde entra o trabalho da Promotoria de Defesa da Mulher. Em Natal, são três promotorias específicas para este fim. Também existem promotorias exclusivas para o atendimento a mulheres vítimas de violência em Parnamirim e Mossoró.

“Até pelo meu Instagram elas me procuram. É que eu uso minhas redes sociais para divulgar os direitos das mulheres, para falar sobre a Lei Maria da Penha, posto algumas coisas lá, vídeos, e elas me procuram”, revela a promotora Érica Canuto. 

“Falam comigo e a gente marca. Do nada, às vezes, elas vêm através de uma reportagem. Depois de alguma reportagem, sempre vem mulher para cá. Quando chegam, dizem que vieram aqui para se informar, para saber como é que faz para denunciar, o que acontece se ela denunciar. Muitas vezes perguntam: e se eu não quiser denunciar? Eu tenho direito de dizer para ele sair de casa porque ele me bate? As mulheres vêm se informar e a gente vai criando o vínculo com elas. Mesmo que ela não queira denunciar naquele dia, a gente vai explicando que sempre tem o risco. A violência é imprevisível. Se o homem já ameaçou a mulher, mas ela acha que ele não vai ter coragem, nós fazemos ela entender que não temos bola de cristal”, acrescenta a promotora.

Érica Canuto conta também que há casos de mulheres que procuram a promotoria com a intenção de apenas dar um susto no marido ou no companheiro. “Ela fica pensando e diz que volta depois. Só que a gente já está com o telefone dela, já está com o contato e vai ligando. Está tudo bem, você quer vir aqui de novo? Quando é que você quer vir aqui? Aí ela marca de novo, volta aqui e nós vamos conversando. Até o dia que ela consegue sair da relação. Tem mulher que consegue sair da violência sem processo criminal, sem denunciar”.

“A medida protetiva é o coração da Lei Maria da Penha, é o que a gente tem de melhor para oferecer. A melhor coisa que eu tenho para oferecer aqui nessa promotoria é a medida protetiva. A medida protetiva é uma ordem judicial de afastamento de contato. Ele, o homem, vai ter que se afastar dela a tantos metros e não vai ter contato por telefone, por redes sociais, por terceira pessoa, não vai ficar procurando saber onde é que a mulher está, se ela foi para a festa lá em Pipa, se foi para a casa de alguém, se está com namorado… enfim, ele não vai saber de nada”, acrescentou a promotora.

Érica explica também que o homem, após expedida a medida protetiva, não pode ficar atrás da mulher para nada, e que se ele possuir arma de fogo, por exemplo, a arma pode ser retirada. “Se tiver arma, será retirado o porte de arma. Então, aí de uma vez só, há um rompimento por parte da Justiça, que diz: Não vai mais acontecer. Você não tem mais acesso a ela”.

Ainda de acordo com a promotora, 90% dos casos dos homens que recebem essa medida, a cumprem imediatamente. “Aqui no Ministério Público já atendemos mais de 1.000 mulheres, com certeza. Aqui na Promotoria de Defesa da Mulher, temos uma média de 16 medidas protetivas por dia. Ano passado era metade disso”, revelou. No Rio Grande do Norte, das 16 medidas protetivas concedidas diariamente às mulheres vítimas de violência doméstica, em média 10% são descumpridas. A medida protetiva tem dia para começar, mas tem data para terminar? “Não, ela só acaba quando acabar o risco. E só finaliza depois que a mulher é ouvida, e ela diz que o homem definitivamente a deixou em paz”, respondeu.

Em caso de descumprimento, o homem é advertido e ainda pode ser punido com a colocação de tornozeleira eletrônica. Já a mulher, recebe o “botão do pânico”, que é acionado quando o homem se aproxima dela. Se isso acontecer, a polícia é enviada e ele vai preso. “Já teve casa de a mulher estar aqui na promotoria com o botão e o homem passar na frente do prédio. O botão bipou automaticamente e a Central de Monitoramento ligou imediatamente para ela. Ligou e perguntou aonde ela estava. E foi verificado que o homem estava apenas em deslocamento, que ele não chegou a parar. E ainda tem a Patrulha Maria da Penha, que faz visitas e acompanha a mulher quando ela precisa ser acompanhada até uma parada de ônibus, ir a um local que ela precisa fazer exames, por exemplo. Há um acompanhamento, uma rede de proteção”, destacou Érica Canuto.

Chance de morrer

“Um homem que ameaça uma mulher com uma faca, essa mulher tem 20 vezes mais chances de morrer de feminicídio do que uma que foi ameaçada verbalmente. Teve uma faca? Eu vou dizer para a juíza: eu quero a prisão dele, porque ele está ameaçando a mulher com uma faca, e isso é um indicador de risco de feminicídio. Se ele é descumpridor das medidas protetivas anteriores, é mais um índice de risco. Se ele tem demanda de saúde mental, é mais um. Se ele usa álcool e outras drogas, também é mais um risco. Então, se tem arma de fogo, aí não há o que se discutir. Se tem arma de fogo presente em um ambiente de violência doméstica, ele não vai usar a mão. Vai fazer a ameaça, mas uma hora vai puxar e tirar. Isso é imprevisível. Tem mulher que pondera e diz: Mas doutora, ele sempre me ameaça. Faz tanto tempo e nunca tentou me matar. Eu acho que ele não tem coragem. Aí eu digo: nós não temos bola de cristal. O homem que diz à mulher que se ela não for dele não será de mais ninguém, ou aquele que bate, estupra, não tem como a gente prever. Todo feminicídio é a continuação da violência doméstica, uma violência que vai, vai, vai, até chegar a esse ponto”, enfatizou.

“Está crescendo o número de denúncias? Está crescendo. Houve um aumento de 13,9% do ano passado para esse quanto ao número de medidas protetivas. Isso é muito bom. As mulheres estão pedindo mais, estão se informando mais”, concluiu a promotora.

Números da violência doméstica no RN

Dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (SESED/RN), revelados a pedido do portal iBandRN, mostram que 3.712 mulheres sofreram alguma ameaça de morte entre os meses de janeiro e setembro deste ano no estado. O acréscimo é de 13% com relação ao mesmo período do ano passado.

Também este ano, 2.329 mulheres já foram agredidas gravemente. Murros e chutes foram os meios mais utilizados. São 14% a mais que no ano passado. Também aumentou o número de mulheres esfaqueadas e/ou baleadas. Vinte e seis sobreviveram a tentativas de assassinato este ano. Neste caso, o acréscimo foi de 4% com relação a 2022. Porém, outras não tiveram a mesma sorte e sucumbiram à violência. Nos últimos nove meses, 19 mulheres foram mortas, vítimas de feminicídio (35,7% a mais que em 2022).

Outro dado relevante, também atualizado e revelado pela SESED/COINE, é o total de homens presos em razão da Lei nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha. Ao todo, somente de janeiro a setembro deste ano, 1.144 foram conduzidos em flagrante à delegacia por cometimento de algum crime contra mulher.

No Protocolo Girassol, mulheres vítimas de violência doméstica são acolhidas / Foto: Pedro Santiago

Uma história marcante

Para ir além da publicação de dados estatísticos, números que por si só já são suficientes para a constatação de como a violência doméstica está enraizada e se mostra crescente em nossa sociedade, o iBandRN entrevistou uma pessoa especial. O nome dela vai permanecer em sigilo, assim como os detalhes de sua vida pessoal e profissional. Não importa aqui o nome dela, a idade, o que faz, quem é sua família ou de onde veio. O mais significante são as marcas que ela ainda carrega na alma, a esperança que ela alimenta de poder ajudar, motivar e encorajar outras mulheres para que elas possam ter um amanhã diferente, sem lembranças dolorosas, sem os sofrimentos que ela viveu.

A entrevista com esta sobrevivente foi longa. Foi difícil ouvir as palavras dela. Não foi fácil segurar as lágrimas. Ela não segurou. A todo instante o choro trazia à tona o quanto aquela mulher havia penado. As marcas da violência não estavam mais aparentes, pelo lado de fora, mas estavam evidentes em seu coração. Foi possível perceber que são muitas as cicatrizes que existem nela.

“Fui casada. Foram muitos anos de relacionamento. Conheci meu marido ainda na flor da juventude. Já no namoro, tínhamos bastante conflitos. Eram desentendimentos que normalmente, quando a gente é muito jovem, não tem a maturidade para enxergar, identificar que são sinais de algo ruim, e ignoramos. Eram sinais de ciúme, controle, possessividade. Só que, no começo da relação, parecia que ele era um grande guardião. Ele se mostrava assim, sempre suprindo tudo. Era muito romântico e me presenteava. Era como se fosse uma vida de conto de fadas. Eu me via assim, sem entender muito aquela situação, mas eu era jovem, apaixonada”, disse.

“O tempo foi passando e ele começou a interferir nas minhas escolhas, nas minhas decisões. Ele passou a escolher até as minhas amizades. Ele chegou a botar na cabeça que uma moça, que era minha amiga, estava apaixonada por mim, e ele me obrigou a acabar com aquela amizade. Ele sempre interferia nas minhas decisões. E eu achava que ele era assim porque era mais maduro que eu, por ser mais velho do que eu. Ele demonstra que me ama, cuida de mim. Ele é assim porque está preocupado com o melhor para mim, eu pensava. E nesse pensamento, eu fui aos poucos permitindo que ele controlasse minha vida. Eu ficava cada vez mais nas mãos dele e me distanciando cada vez mais de quem eu era de verdade”, acrescentou.

Maternidade

“Eu sempre tive a maternidade como algo muito aflorado em mim. Eu sempre quis ter filhos. E isso foi um grande embate na época do namoro, porque ele não queria. Aí chegou a época que eu falei assim: então não dá para a gente continuar esse relacionamento, porque eu não vou abrir mão de ser mãe. E ficamos um tempo afastados até um dia que ele ligou para mim e disse: eu vou aí, preciso falar com você. Eu dizendo não, que não, porque eu já estava me restabelecendo. Daí ele falou que só precisava me entregar uma coisa e que depois iria embora. Aí eu falei: Ah, então está! Ele foi na porta do meu trabalho. Quando eu saí, ele estava lá, com uma sacolinha, assim com as mãos para trás, e ele falou assim: Eu vim só lhe entregar isso aqui. E quando eu abri, era um sapatinho de bebê”, recordou.

“Com aquele presente, ele parecia dizer assim: eu vou querer, tá bom? Vamos ficar juntos! Só que aquilo não era uma coisa genuína. Eu senti que não era, que ele só não queria me perder. Ele foi no meu ponto mais delicado, mais frágil. E aí, naquele dia, a gente retomou o relacionamento”, pontuou.

Mais uma chance

“Agora ou vai ser para valer ou não vai ser. Ou a gente fica junto de uma vez ou não. Nesse momento nós fomos morar juntos. O tempo foi passando e após seis meses eu fiquei grávida. E aí veio o turbilhão da maternidade. Eu estava encantada porque eu sempre quis. Eu curti a minha gravidez inteira. Eu vivi aquele sonho de ser mãe. Eu curti aquela fantasia doida, naquela montanha-russa que é a maternidade. Só que aí, ao mesmo tempo que eu estava vivenciando a maternidade, eu vivia uma pressão psicológica muito grande, porque ele começou a dizer que eu não dava mais atenção a ele. Ele cobrava atenção, reclamava porque não era mais igual a nossa vida íntima de casal. Quando você tem um bebê recém-nascido, que acorda três vezes no meio da noite, no outro dia você está exausta. E existia uma cobrança em relação a isso”, disse ela.

Atitudes estranhas

“Talvez a psicologia explique. Teve uma vez que minha filha acordou e ele levantou. Eu estava muito cansada naquela noite. Quando eu cheguei no quartinho, ele estava com ela no colo, colocando a menina para mamar no peito dele. Aquilo me chocou de uma forma que eu fiquei sem entender, e eu questionei. Aí ele falou assim: é porque eu vi que você estava tão cansada e eu queria que você ficasse ali, quietinha, descansando. Eu quis acalentar ela”.

Ciclo repetitivo

“Passou a licença maternidade e eu voltei a trabalhar. Nessa época, eu ainda gostava muito dele. Foi quando comecei a despertar para um comportamento narcisista, para um comportamento abusivo, mas ainda assim existia aquela coisa de família, de ter uma filha com aquele homem. Eu tinha que fazer dar certo. O tempo foi passando e o ciclo se repetia. Ele fazia alguma coisa que me maltratava muito, eu ficava muito triste, muito chateada, e aí ele vinha com uma recompensa, um presente muito valioso, uma viagem, uma bolsa muito cara, uma joia. Em pouco tempo parecia que eu estava vivendo um conto de fadas novamente. Voltava aquele encantamento do começo, de um homem maravilhoso, do homem da minha vida. Aí passava mais um ou dois meses, e voltava todo o sofrimento de novo. Eu nunca participei das confraternizações do meu trabalho. Eu batia o meu ponto, saía para casa correndo, porque ele sabia a hora que eu entrava. Ele calculava minha jornada de trabalho e eu tinha que voltar às pressas para casa. Eu tinha que ligar para avisar, eu tinha que mandar a localização. Se eu atrasasse por alguma razão, eu tinha que explicar. De todos os meus chefes, só uma foi mulher, mas todos os demais foram homens. E ele desqualificava todos eles. Quando eu recebia algum destaque, uma ascensão, uma promoção, um elogio por algum trabalho, ele dizia que era porque o meu chefe estava interessado em mim. Hoje eu olho para trás e percebo que os melhores anos da minha vida eu passei resolvendo conflitos. É tão louco como ele conseguia minar a minha confiança, minha autoestima. Eu cheguei a acreditar que era do jeito que ele me falava, que eu não tinha competência. Caiu a minha produtividade no trabalho, e eu não queria mais cuidar tanto de mim”, admitiu.

A primeira agressão


“E nisso os dias foram passando. Aí, quando você vê, passou um ano, passou dois. Foi passando o terceiro ano. Eu fiquei grávida da minha segunda filha. Foi quando, de fato, essa coisa, esse sentimento, essa sensação de inquietude, de não caber ali, de não estar no meu lugar, de não saber mais quem eu era, foi tomando conta de mim. Era como se eu não pertencesse mais a nada, eu não sabia mais quem eu era. Então tivemos uma conversa. Mas ele é uma pessoa que se desequilibra muito rápido. Quando você conversa com ele, ele vem falando assim, bem manso, bem calmo. Mas, se você fala ou o contraria de alguma forma, em cinco segundos ele explode. E assim nós estávamos nessa conversa, eu dizendo que não tinha mais condições de eu ficar naquela situação, eu queria voltar para a minha família”, relembrou.

“Nessa conversa, que virou uma discussão, ele me deu um empurrão. Eu me apoiei na parede. Nesse dia eu disse a ele: pronto, vou embora. Não dá mais, eu vou embora para perto da minha família. Não vou ficar mais aqui em hipótese nenhuma. Não tem nenhuma condição. Ele respondeu: você pode até ir, mas só depois que minha filha nascer, porque filha minha não nasce no Nordeste. E eu disse pra ele: você não esqueça que a mãe dela é nordestina e o sangue dela é nordestino com muito orgulho”.

Enfraquecida e silenciada

“Eu já tinha perdido o controle das minhas decisões. Eu já era uma mulher enfraquecida, silenciada. Era ele que decidia por mim. Após o nascimento da minha segunda filha, eu comecei a planejar, arrumar as coisas para ir embora. Foi quando ele disse: ah, eu vou com você. Minha ideia era eu ir embora com minhas filhas. Foi quando comecei a dizer que se ele não mudasse não ia dar certo, que ele tinha que mudar, que não dava mais daquele jeito. Eu até questionei, já que ele não queria que minha filha nascesse no Nordeste, como ele iria morar conosco? E ele, mais uma vez, tocou no meu ponto fraco. Ele disse que a gente precisava resgatar nossa família, porque a família é importante. Ela sabia que aquilo me sensibilizava, que era a questão da família. E novamente eu disse tá bom, vamos tentar. Porém, mais uma vez uma coisa em mim, minha intuição, dizia que algo iria acontecer”.

Prisão sem muros

“Eu queria acreditar que ele iria mudar, que convivendo com meus familiares poderíamos ter uma vida feliz, em paz, em família, sabe? Eu pensava que poderíamos ter um almoço em família aos domingos, coisa que eu nunca tinha vivido. Só que não aconteceu bem assim. Minha família não sabia de nada pelo que eu passava. Todos achavam que eu era um exemplo de família, que eu e meu marido tínhamos uma vida maravilhosa, que ele me proporciona tudo, que eu tinha uma vida de rainha. Eu não falei a verdade para minha família porque eu já tinha muita coisa para administrar, que aquilo ia se tornar mais um conflito, ia virar um mal-estar entre minha família e meu marido. Enfim, então eu omiti tudo aquilo. Mas, com o tempo, foi ficando impossível de esconder isso. E foi quando eu comecei a me abrir aos poucos com minha família. Meus parentes começaram a perceber o comportamento dele e foram questionando e começando a enxergar que aquele comportamento não tinha nada de zelo, de cuidado, de amparo, de acolhimento, que na verdade era uma prisão que eu vivia, uma prisão sem muros”.

Pressão psicológica

“Eu fui perdendo cada vez mais a admiração por ele. Ele se descontrolava muito, muito rápido. As conversas sempre terminavam com agressão verbal. Depois ele vinha pedindo desculpas. Mas ele queria me controlar o tempo todo, queria saber quanto tempo demora para uma manicure fazer uma unha, ele entrava na minha conta bancária para ver a hora que eu passava o cartão para pagar o salão, queria saber a hora que eu havia chegado em casa. E assim eu fui perdendo a admiração. Eu fui começando a enxergar. A minha família foi começando a me apoiar. Só que ao mesmo tempo, a se afastar, porque causava mal-estar eles estarem na minha casa. Eu fui começando a ter certeza que aquele lugar não era para mim. Aí você vai perdendo a admiração, você vai deixando de conversar, porque tudo que eu falava eu tinha que me justificar. Se eu contasse uma história do trabalho, se eu contasse uma realização, além dele diminuir a minha figura, da minha competência, eu ainda tinha que me justificar. Então eu fui parando de falar e ele foi começando a cobrar o motivo de eu não falar mais. Ele era um estranho ali, e o tempo foi passando. A gente já não tinha mais uma relação de homem e mulher. Tudo foi ficando cada vez mais escasso. Eu inventava as coisas. Eu inventava que estava ruim, com dor de cabeça. Ele começou a dizer que tinha algo errado comigo, e eu dizia que não tinha nada errado, que eu não era uma máquina que aperta um botão para ligar e desligar. Eu passava o dia inteiro, da hora que acordava até a hora de ir dormir, vivendo numa tensão, numa pressão, com rotina de trabalho, rotina de escola, e com ele o tempo todo me controlando, me exigindo satisfação. Ele criava uma situação para fazer eu me sentir culpada. Ele não dormia, ficava levantando, sentava no sofá com os braços cruzados. Ele não chegou a me pegar a força nem me obrigou a fazer sexo, mas era muita pressão. Por muitas vezes, não foi uma nem duas, mas eu transei com ele apenas para me livrar dele, para ter dois dias de paz”, descarregou.

Fim do amor

“O tempo passou e os atritos foram se acentuando, se acentuando, até eu não conseguir mais sentir prazer em estar na minha casa. Então eu dava duro no trabalho. E quando dava a hora de eu voltar para casa, eu não queria mais voltar. Era um sofrimento muito grande para mim. Aí eu cheguei para ele e falei que não adiantava mais, que a melhor coisa que a gente poderia fazer por nós era cada um seguir seu caminho, tentar viver em paz, em harmonia. Ele não aceitava. Eu dizia: eu não lhe amo mais, eu não lhe admiro, eu não consigo mais sentir prazer em estar na sua companhia. Só que ele botou na cabeça que não, que tinha alguém. Eu disse a ele que não tinha ninguém. Disse pra ele: você tem o compartilhamento do meu celular, da minha localização. Você tem todas as minhas senhas, do celular, da conta bancária. Se eu estou fazendo alguma coisa, é em que momento? Porque, quando eu não estou com você, você tem o controle de tudo. Aonde eu estou, com quem eu estou, o que eu estou fazendo, tudo você tem”.

Traição

“Mas ele não aceitava, não aceitava. Ele disse que não sairia de casa. E ficou quase seis meses ainda. As nossas conversas não existiam mais, mas ele estava ali, controlando tudo, sem sair de perto. Então ele começou a se relacionar com outras pessoas. Mas lá de casa ele não saía, continuava tendo todo o controle da minha vida. Eu pedia para ele sair, para a gente resolver, e ele dizendo que não. Aí ele começou a se relacionar com uma garota de programa. Ele transferia dinheiro de uma conta conjunta que nós tínhamos. Eu vi a conversa deles. Foi quando ele foi fazer uma viagem a trabalho, e nessa viagem ele ficava conversando com essa moça. Mas, ao mesmo tempo, ficava falando comigo, dizendo que quando voltasse iríamos resolver. Dizia que eu era a família dele, que a gente não podia destruir nossa família, que eu era a mulher da vida dele. Quando ele chegou dessa viagem, ele foi paro o banho. Aí eu fui, peguei o celular dele, e estava lá o comprovante do dinheiro que ele mandou para a garota de programa. Aí eu explodi. Foi o único dia que eu explodi. Quando ele saiu do banheiro eu disse: pegue suas coisas e saia desta casa neste instante”.

Canalhice

“Saia agora, eu não quero mais olhar para você, porque você, além de tudo, você é um canalha. Ele disse assim: você está louca? Foi a primeira frase que ele disse. Aí eu disse: eu não sou louca, não me chame de louca. E ele repetia: você é louca, porque eu não tenho ninguém. Você está inventando. Aí eu disse o nome da moça. Disse que sabia que era com ela que ele estava. Foi neste momento que ele avançou para cima de mim. Nossas filhas estavam no quarto ao lado, brincando. Ele avançou, me pegou pelos braços e me chamou de vagabunda. Ele me rodou e me arremessou sobre uma poltrona. A força foi tão grande que a poltrona virou por cima de mim e eu bati com a nuca na paredinha da janela do quarto. Ele deu um soco no meu braço, que ficou roxo depois. Nossas filhas viram. Ele gritava muito, dizia que eu era uma louca, uma descompensada. Mas ele sabia que eu estava falando a verdade, porque ele viu que eu havia mexido no celular dele. Nossas filhas perguntaram: papai, porque você está fazendo isso com a mamãe? Ele fechou a porta na cara delas. Eu tentei ir atrás delas, mas ele ficou na porta, impedindo. Eu empurrei ele para poder passar, e minhas unhas arranharam ele. E sabe o que ele fez? Foi lá no quarto das crianças, mostrou a marca do arranhão e disse para elas? Olha aqui o que sua mãe fez comigo! Eu precisei simular que estava ligando para a polícia para ele deixar eu sair com as meninas. Eu perguntei: você quer ser preso na frente delas? Foi quando ele saiu da frente da porta. Aí eu peguei as meninas e fomos embora. Fiquei uns 20 minutos rodando, desnorteada, sem saber para onde ir. Terminei indo para a casa da minha família. Quando eu achei que minha vida iria se resolver, tudo começou a piorar. Ele passou a noite mandando mensagens para que eu fosse deixar as meninas, senão ele iria atrás de mim com a polícia para pegar as crianças, e disse que se elas não fossem para a escola no outro dia ele iria me denunciar. Foi tanta coisa, tanto abuso, que eu fiquei com muito medo. Mas, eu disse para ele arrumar as coisas dele e sair de casa, porque quando eu voltasse não queria encontrar mais ele lá. E sabe o que ele fez? Ele foi embora. Porém, antes, ele foi no shopping e comprou um óculos de sol bem caro, que eu queria muito, e deixou embrulhado na cabeceira da minha cama. E tinha um bilhete com um pedido de desculpas. Acredita?”

Medida protetiva

A denúncia contra o marido não foi algo tão simples. Levou muito tempo. Demorou mais de um ano. Antes disso, a sobrevivente desta triste história ainda passou por muitas humilhações, ameaças, pressão psicológica, constrangimentos. Foi com a ajuda de um colega que ela procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a DEAM.

“Chegou um ponto que eu não aguentei mais. Eu estava no meu trabalho quando ele ligou e começou a me chamar de golpista, de tudo. Será que vai ser preciso eu fazer uma denúncia?, disse a ele. E ele respondeu: tenha peito e vá! Eu tive. Chamei um colega e fui na DEAM. Lá eu relatei toda aquela situação de violência física e psicológica que aconteceu. Contei toda a história e a delegada perguntou se eu tinha provas. Eu tinha fotos, tinha gravações dele, tinha áudios, tinha imagens da câmera que eu instalei na minha casa. Durante todo o tempo que ele me ameaçou, eu salvei tudo. Foi então que foi deferida a medida protetiva contra ele. Mas ele continuou me ligando, me perseguindo, me ameaçando. Ele me mandou um áudio dizendo que já tinha participado de um tribunal de júri, que viu um cara que esfaqueou a mulher ser absolvido. Aí eu perguntei se ele estava me ameaçando. Ele disse: não, só estou dando uma informação. Esse áudio dele, inclusive, eu salvei também e consta no processo”.

“Aí ele começou a descumprir a medida protetiva. Ele ia na escola, ficava se valendo das crianças, mandava bilhetes para minha casa, usava o celular de uma funcionária dele para mandar mensagens para mim. Ele entrou com um processo de calúnia com relação à minha denúncia. Ele diz que é mentira, que na verdade eu que sou violenta, eu que sou ciumenta, que sou agressiva, que parti para cima dele”.

Mulheres acolhidas pelo Protocolo Girassol se sentem cada vez mais fortalecidas / Foto: Pedro Santiago

Da escuridão para a luz

“Depois dele descumprir várias vezes a medida protetiva, com a ajuda de uma amiga, procurei o Ministério Público para pedir ajuda. Eu nem imaginava, mas meu processo já estava com a Promotoria. A delegada já havia enviado. Eu lembro que estava muito abalada quando falei com a doutora Érica. Eu estava muito frágil. Eu disse assim: doutora, eu já vou direto com a senhora ou passo por uma ouvidoria antes? Ela disse: quer falar comigo? Fala comigo direto. Não teve nenhuma etapa, nenhuma preliminar. Eu vim e realmente foi assim. Eu nem sabia que era esse o fluxo. Eu nem sabia que eu podia vir aqui, que qualquer mulher que esteja sofrendo, que esteja passando por isso, pode vir aqui pedir ajuda. Eu vim. Eu fui uma das primeiras a serem inseridas no Protocolo Girassol”.  

Por fim, aquela mulher que soluçou ao recordar de suas marcas e cicatrizes, encerrou a entrevista sorrindo. “Depois que eu fui acolhida pelo Ministério Público, que eu fui tratada com tanto zelo, como um ser humano de verdade, eu me senti abraçada. Toda vez que eu venho aqui, é assim que eu me sinto, acolhida, abraçada. Não há um tempo determinado para eu estar aqui. Eu venho quando eu quero. Sempre que eu preciso, quando eu tenho dúvidas, que eu estou insegura, que eu estou com medo de tomar alguma decisão, eu procuro, eu mando mensagem, e eu sou prontamente respondida. A sensação que eu tenho é como se eu tivesse passado por um portal mágico. É da escuridão para a luz. É a certeza de poder dizer que eu posso, que eu não estou sozinha e que a lei me resguarda, que a lei está aqui para proteger a minha vida. E aí eu venho cada vez mais, me sinto fortalecida. Se o Ministério Público não tivesse me tratado como um ser humano, olhando minhas necessidades, olhando minhas dores, olhando aonde eu mais precisava de ajuda, não sei se eu estaria aqui contando essa história”, finalizou.

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