Nesta terça-feira (22), os servidores terceirizados do Hospital Walfredo Gurgel, a maior unidade de saúde do Rio Grande do Norte, iniciaram uma paralisação devido ao atraso de salários e outros benefícios, como vale-alimentação e férias. A mobilização inclui funcionários dos setores de nutrição e lavanderia, afetando diretamente o funcionamento do hospital.
Os trabalhadores afirmam que os pagamentos estão atrasados há dois meses, e, como resultado da greve, parte da alimentação fornecida na unidade está suspensa. O protesto aconteceu na entrada do pronto-socorro, onde os funcionários reivindicaram seus direitos. Além do Walfredo Gurgel, outros hospitais também foram impactados, como o Hospital Santa Catarina, em Natal, o Hospital Regional de São José de Mipibu e o Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró.
A superlotação e problemas com ar-condicionado na enfermaria do pronto-socorro, que já vinham afetando o hospital, foram agravados pela greve. A Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap) informou que está trabalhando para resolver o problema dos aparelhos de ar-condicionado e que o pagamento dos terceirizados está em processo de regularização.
O Sindicato dos Profissionais da Saúde do RN (Sindsaúde/RN) ressaltou que a greve afeta seriamente o funcionamento das unidades e criticou a falta de um plano de contingência por parte do governo estadual.
