Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe um dado desafiador para o setor de turismo do Rio Grande do Norte. Segundo a pesquisa, o estado foi o segundo destino menos visitado por turistas brasileiros dentro da região Nordeste durante o ano de 2024. O resultado acende um debate sobre as estratégias de promoção e desenvolvimento do turismo potiguar.
Análise dos dados
Os números, parte de um levantamento que considera as viagens realizadas pela população brasileira, colocam o Rio Grande do Norte em uma posição delicada no competitivo mercado turístico nordestino. Apesar de possuir destinos de renome nacional e internacional, como Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso, o estado enfrenta dificuldades para atrair um volume maior de visitantes domésticos em comparação com seus vizinhos.
Desafios e oportunidades para o setor
A baixa colocação no ranking pode estar associada a diversos fatores, como a concorrência com outros estados que investem pesadamente em marketing, questões de infraestrutura e logística, ou a necessidade de diversificar os atrativos turísticos para além do tradicional sol e mar. Por outro lado, o dado também representa uma oportunidade para que o poder público e a iniciativa privada reavaliem suas estratégias, buscando fortalecer a promoção dos diferenciais do estado.
O potencial turístico potiguar
O Rio Grande do Norte possui um vasto potencial a ser explorado, com praias paradisíacas, uma rica cultura sertaneja, gastronomia única e um crescente turismo de aventura e ecoturismo. Investir na melhoria da infraestrutura, na capacitação profissional e em campanhas de marketing mais assertivas pode ser o caminho para reverter o cenário atual e posicionar o estado como um dos principais destinos do Brasil.