A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi classificada como a segunda melhor instituição de ensino superior do Nordeste no ranking 2025 do Center for World University Rankings (CWUR), divulgado nesta segunda-feira (2). No cenário nacional, a UFRN subiu uma posição em relação ao ano anterior e agora ocupa o 15º lugar entre as universidades brasileiras. No panorama global, a instituição figura entre as 2 mil melhores do mundo, na 951ª colocação.
O desempenho crescente da universidade tem sido motivo de comemoração interna. Para o professor Alexandre Queiroz, presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), o avanço reflete um processo contínuo de aprimoramento. “A ascensão da 23ª posição nacional em 2021 para a 15ª em 2025 no CWUR é resultado de políticas institucionais eficazes, investimentos estratégicos em pesquisa e ensino e a dedicação de toda a comunidade universitária”, afirmou.
Segundo Queiroz, esse avanço nos rankings internacionais também acompanha bons resultados nos indicadores nacionais de avaliação, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Índice Geral de Cursos (IGC) e o recredenciamento do Ministério da Educação (MEC), em que a UFRN alcançou os conceitos máximos.
O reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, destacou a importância do comprometimento da instituição com a excelência acadêmica. Para ele, os bons resultados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas ao financiamento da educação superior no país. “As universidades públicas são as maiores responsáveis pela produção de conhecimento no país. O financiamento adequado é fundamental para que essas instituições possam avançar na qualidade e continuar contribuindo para o desenvolvimento científico e social”, concluiu.
Sobre o ranking
O Center for World University Rankings é uma organização independente que fornece análises estratégicas e consultoria para governos e instituições de ensino superior, com foco na melhoria dos resultados acadêmicos e científicos. Desde 2012, a entidade publica uma lista global das universidades mais bem avaliadas com base em critérios como qualidade de ensino, empregabilidade de egressos, excelência do corpo docente e produção científica — sem considerar pesquisas de opinião ou dados enviados pelas próprias instituições. Em 2019, o ranking passou a incluir as duas mil melhores universidades entre cerca de 21 mil avaliadas mundialmente.