O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá grandes desafios pela frente no Brasil em seu terceiro mandato. A primeira e mais urgente situação é a polarização vista no resultado das eleições: 60,3 milhões de eleitores votaram em Lula e 58,2 milhões votaram em Jair Bolsonaro (PL). Fome, desemprego, educação e política externa são alguns dos desafios que aguardam Lula a partir de sua posse em 1º de janeiro de 2023. E, ainda, como governar com um Congresso com uma oposição fortalecida pelo bolsonarismo.
Pacificar o país
A temperatura exaltada nas últimas semanas pela polarização torna a pacificação do país um primeiro desafio ao presidente eleito. Em seu discurso na noite deste domingo (30), Lula destacou que não existe dois Brasis. “Estou aqui para governar este país em uma situação muito difícil, mas eu tenho fé em Deus que com a ajuda do povo nós vamos encontrar uma saída para que a gente volte a viver democraticamente, harmonicamente e que a gente possa, inclusive, restabelecer a paz entre as famílias, entre os divergentes, para que a gente possa construir o mundo que precisamos”, afirmou.
“A partir de 1º de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somo um único país, um único povo, uma grande nação. Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. É hora de baixar as armas, que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a vida.”
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