O corpo de Rita Lee será velado no Planetário do Parque Ibirapuera nesta quarta-feira (10). O público poderá acessar a despedida a partir das 10h. Mas, por que no Planetário?
Em resposta à Band, a Urbia, concessionária que administra o Planetário, afirmou que, durante o velório, haverá uma projeção do céu do dia em que a cantora nasceu, 31 de dezembro de 1947. Além disso, a justificativa para que o local fosse escolhido como “a última dança” de Rita Lee com o público é que a cantora afirmou à sua empresária que gostaria de voltar ao local, além de tê-lo citado em seu livro “Rita Lee: Uma autobiografia”, no capítulo “Floresta Encantada” e afirma que o planetário era um “must semanal”.
“O planetário do Ibirapuera era o must semanal, e depois da sessão, uma banana-split na lanchonete ao lado”, escreveu Rita.
As declarações de Rita sobre extraterrestes e sua maneira ‘esotérica’ de viver permitem que se faça a relação entre ela e o seu eu lírico em relação ao universo. Seu filho, Antonio Lee, publicou uma homenagem à mãe nas redes sociais dizendo que a espera para continuar as “longas conversas sobre o universo”.
Também conhecida pelos sucessos da década de 70 e 80, como “Disco Voador”, “Alô, alô marciano”, “Dois mil e Um” e “Desculpe o Auê”, Rita sempre deixou explícita sua crença em vida nos outros planetas. Em 2016, por exemplo, a cantora assumiu o papel de atriz e interpretou um extraterrestre na série “Manual para se Defender de Aliens”, Ninjas e Zumbis, da Warner Channel.
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